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RIO BRANCO
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POLÍTICA

“Ninguém merece morrer sem dignidade”, lamenta Dra.Michelle sobre idoso no abrigo do Parque de Exposições

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A deputada Dra. Michelle Melo (PDT), que também é medica, lamentou a morte do idoso de 72 anos de idade ocorrida nas dependências do abrigo montado pela Prefeitura de Rio Branco no Parque de Exposições Wildy Viana, na última terça-feira (28). Ela, que está empenhada no auxílio às vítimas desde o início das primeiras cheias dos igarapés, aponta falhas nas ações do Executivo Municipal.

“Não dá para um idoso morrer naquele local sem que alguém, de fato, tenha visto que ele precisava de um cuidado intenso, um cuidado diferenciado. Um idoso cheio de patologias morreu dentro de um local coberto por lonas, sem que ninguém tenha feito o mínimo de prevenção, sem que ninguém tenha tido o mínimo de olhar para aquele cidadão que ali morreu. De minha parte, toda a minha solidariedade à família pois eu tenho certeza que ninguém deseja morrer com essa falta de dignidade.”, disse

Para a deputada Dra.Michelle, o fato é mais um que revela a falta de planejamento das ações da Prefeitura de Rio Branco em atenção às vítimas das cheias que assola a capital acreana desde a última quinta-feira (23).

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“Deixo aqui registrada a sua ineficiência, inoperância, inadequação e tudo que puder colocar acerca de falta de capacidade. Não houve humanidade, não houve gerência, não houve coordenação, não houve sequer um deslocamento do prefeito em vir até o seu município e estar ao lado da sua população. Essas são as consequências e os ensinamentos que essa alagação deixa para nós. Que a prefeitura se coordene e comece a fazer o que tem que fazer.”, pontuou.

A deputada Dra.Michelle tem mobilizado uma verdadeira força tarefa desde quando as primeiras ocorrências de inundação devido às fortes e intensas chuvas começaram a ser noticiadas.

Com o apoio de familiares e amigos estão sendo distribuídos alimentos, kits limpeza, roupas, além da remoção de várias famílias atingidas para abrigos e casa de parentes, em diversos bairros atingidos, utilizando barcos a motor e caminhões cedidos por particulares.

“O sofrimento e as perdas poderiam ser menores. Para um Estado que sabe do sofrimento da sua população, é um plano de contingência que deixou muito a desejar e colocou sobre o ombro de alguns maiores responsabilidades do que sobre os ombros de outros. E, obviamente, a população do Acre foi quem ficou com a maior parte da responsabilidade em acudir uns aos outros, que transformaram o sofrimento em solidariedade. Eu estou alcançando tantos quantos posso. Infelizmente, não é possível chegar a todos que precisam, como é o desejo do meu coração.”, concluiu.

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