Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA

No Parque Chico Mendes, Marina lembra ativistas que morreram defendendo o Meio Ambiente

Publicado em

Marina em foto tirada no Parque Chico Mendes, em 1997/Reprodução

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, publicou uma foto, tirada em 1997, no Parque Chico Mendes, em Rio Branco, para lembrar sobre importância do Dia do Meio Ambiente, comemorado nesta segunda-feira, 05 de junho.

A acreana relembrou a amizade que tinha com o líder seringueiro que dar nome ao parque. Marina disse que a data da morte de Chico e do Dia do Meio Ambiente é referencia para sua luta de anos à frente da defesa das florestas.

“As datas são pontos de referência numa luta que é contínua e, para mim, já se estende por mais de quatro décadas. E o dia de hoje, mundialmente dedicado ao Meio Ambiente, é marcado pelo luto das grandes perdas, mas também pela continuidade do compromisso”.

Marina ao lado de Chico Mendes, em Xapuri (AC)/Reprodução

Marina segue o relato lembrando também que há um ano, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, eram brutalmente assassinados por conta de conflitos com garimpeiros ilegais na Floresta Amazônica. A ministra também faz um agradecimento à Irmã Doroth, também assassinada em decorrência da luta em favor do Meio Ambiente. “Tantos outros amigos e amigas na memória que honramos e que alimenta nossa vontade de seguir trabalhando.

Com o ministério reformulado e com atribuições novas, diferente de quando assumiu a pasta pela primeira vez, há 14 anos, Marina lembrou da questão das mudanças climáticas, altamente discutidas no mundo inteiro.

“As adversidades da mudança no clima chegaram, como a ciência há tanto tempo alertava, colocando-nos em permanente estado de emergência”.

Em uma clara crítica ao ex-governo Bolsonaro, Marina declarou que o Governo Federal do presidente Lula resgatou a agenda ambiental no país, protegendo a floresta e zerando o desmatamento. Além de realizar a transição energética para matrizes sustentáveis, investir na economia de baixo carbono, promover a bioeconomia e a agricultura familiar e orgânica, assegurar os direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais, adaptar as cidades aos rigores da mudança no clima, dando suporte especialmente aos setores mais vulneráveis nas periferias.

Marina encerra o relato agradecendo aos que antecederam a luta pelo Meio Ambiente e que o trabalho não terminou. “Nosso trabalho não diminui, só aumenta. Nosso compromisso também. Nossa gratidão aos que nos precederam. Nossa esperança aos que nos seguirão nas próximas gerações”, finalizou.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress