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POLÍTICA

O plano do governo federal para conter a escalada da violência na Bahia

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal pretende criar uma política para combater a presença de fuzis e armas pesadas no Brasil. A aposta, explica o ministro, é que o cerco ao armamento de alto calibre seja capaz de conter a escalada de violência no estado.

“Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também”, disse o ministro em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, do site G1, nesta segunda-feira 25.

O plano, diz ainda o ministro, é também padronizar os dados de crimes para permitir comparações e evitar interpretações equivocadas. Para Rui Costa, “os números são uma tragédia em todo o Brasil”, mas a situação “piorou muito no governo Bolsonaro, quando teve o liberou geral de armas pesadas, como fuzis”.
Ao longo deste ano, as forças de segurança da Bahia apreenderam 48 fuzis no estado. O número é mais que o dobro do total de fuzis (22) apreendidos na Bahia no ano passado, segundo a Secretaria de Segurança Pública. A apreensão das armas vem resultando em confrontos constantes entre as forças policiais e pessoas ligadas ao crime, ocasionando as mortes.

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O crescimento da violência na Bahia é latente nos últimos anos. Em 2022, quando o estado ainda era governado por Rui Costa, as polícias da Bahia foram responsáveis por 1.464 mortes só em intervenções. O número representa 22,7% das 6.430 mortes causadas por policiais no país em 2022. Entre 2015 e 2022, as mortes desse tipo cresceram 313%, na comparação com os anos anteriores. Ao contrário dos demais estados, a Bahia não informa o número de policiais mortos.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal pretende criar uma política para combater a presença de fuzis e armas pesadas no Brasil. A aposta, explica o ministro, é que o cerco ao armamento de alto calibre seja capaz de conter a escalada de violência no estado.

“Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também”, disse o ministro em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, do site G1, nesta segunda-feira 25.

O plano, diz ainda o ministro, é também padronizar os dados de crimes para permitir comparações e evitar interpretações equivocadas. Para Rui Costa, “os números são uma tragédia em todo o Brasil”, mas a situação “piorou muito no governo Bolsonaro, quando teve o liberou geral de armas pesadas, como fuzis”.

Ao longo deste ano, as forças de segurança da Bahia apreenderam 48 fuzis no estado. O número é mais que o dobro do total de fuzis (22) apreendidos na Bahia no ano passado, segundo a Secretaria de Segurança Pública. A apreensão das armas vem resultando em confrontos constantes entre as forças policiais e pessoas ligadas ao crime, ocasionando as mortes.

O crescimento da violência na Bahia é latente nos últimos anos. Em 2022, quando o estado ainda era governado por Rui Costa, as polícias da Bahia foram responsáveis por 1.464 mortes só em intervenções. O número representa 22,7% das 6.430 mortes causadas por policiais no país em 2022. Entre 2015 e 2022, as mortes desse tipo cresceram 313%, na comparação com os anos anteriores. Ao contrário dos demais estados, a Bahia não informa o número de policiais mortos.

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Nesse contexto, dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023 mostraram que, pela primeira vez, a polícia da Bahia superou a do Rio de Janeiro, tornando-se a mais letal do Brasil.

Em 2023, já sob o governo de Jerônimo Rodrigues (PT-BA), a onda de violência não cessou. Só no mês de setembro, 46 pessoas foram mortas no estado por conta de operações policiais, especialmente nas regiões periféricas.
A situação fez ganhar força o debate sobre a possível necessidade de uma intervenção federal no estado, nos moldes da que foi realizada no Distrito Federal após o 8 de Janeiro. Entretanto, no último domingo 24, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, descartou a ideia. O ministro reconheceu o “quadro desafiador” na Bahia, mas apontou que “o governo do estado está agindo” para conter a crise.

“Não se cogita por uma razão: o governo do estado está agindo. A intervenção federal só é possível quando de modo claro, inequívoco, o aparato estadual não está fazendo nada”, afirmou.

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