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POLÍTICA

“O povo sabe o que quer”: Marina Silva defende participação social no Plano Clima

Publicado em

O Plano Clima Participativo, iniciativa do governo brasileiro, busca construir uma política climática nacional em conjunto com a sociedade civil. A quinta plenária do ciclo, realizada em São Paulo, focou na Mata Atlântica, o terceiro maior bioma do país e o mais devastado. O evento contou com a participação da ministra Marina Silva, que enfatizou a importância da participação social no processo e a necessidade de ações concretas para proteger o bioma. Diversas propostas foram apresentadas, incluindo a taxação de bilionários para financiar projetos climáticos, a transformação dos sistemas alimentares e o fortalecimento da agricultura familiar. A plataforma Brasil Participativo também permite a participação digital, com milhares de pessoas engajadas na construção do plano.

O Brasil enfrenta desafios complexos relacionados às mudanças climáticas, com impactos significativos em seus biomas, especialmente na Mata Atlântica. A perda da biodiversidade, a intensificação de eventos climáticos extremos e a degradação ambiental exigem ações urgentes e eficazes. O Plano Clima Participativo, lançado pelo governo federal, surge como uma iniciativa promissora para a construção de uma política climática abrangente e participativa, com foco na redução das emissões de gases de efeito estufa e na adaptação às mudanças climáticas.

A Importância da Participação Social:

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A ministra Marina Silva, em sua participação na plenária sobre a Mata Atlântica, reforçou a importância da participação da sociedade civil na construção do Plano Clima. O presidente Lula, segundo a ministra, defende que o plano seja elaborado “com as pessoas”, e não “para as pessoas”. Essa abordagem garante que as necessidades e prioridades da sociedade sejam consideradas, além de promover a inclusão e o empoderamento da população nas decisões sobre o futuro do país.

Propostas para a Mata Atlântica:

A plenária em São Paulo recebeu diversas propostas para a proteção da Mata Atlântica, incluindo:

-Taxação de bilionários: A proposta de taxar bilionários para financiar projetos climáticos ganhou destaque, demonstrando a crescente preocupação com a justiça climática e a necessidade de mobilizar recursos para ações de conservação e restauração.

-Transformação dos sistemas alimentares: A necessidade de repensar os sistemas alimentares, com foco na sustentabilidade, na segurança alimentar e na redução do impacto ambiental, foi outro tema central.

-Fortalecimento da agricultura familiar: O reconhecimento da importância da agricultura familiar como um modelo de produção mais sustentável e socialmente justo foi destacado, com propostas para fortalecer esse setor e promover a agroecologia.

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-Coleta seletiva e restauração de biomas: A CUT propôs a criação de políticas para incentivar a coleta seletiva de materiais e um programa de restauração de biomas baseado no conhecimento tradicional.

-Apoio a soluções climáticas e vítimas de tragédias: O Greenpeace defendeu o apoio e o financiamento de soluções climáticas com base em saberes tradicionais e o apoio psicológico para vítimas de tragédias climáticas.

A plataforma Brasil participativo:

Além das plenárias presenciais, a plataforma Brasil Participativo permite a participação digital, ampliando o alcance e a inclusão no processo de construção do Plano Clima. Qualquer pessoa com CPF pode apresentar propostas e votar em propostas de outros participantes. Essa plataforma digital demonstra o compromisso do governo com a democracia participativa e a busca por soluções inovadoras para os desafios climáticos.

O Plano Clima Participativo representa um passo importante na busca por soluções para os desafios climáticos que o Brasil enfrenta. A participação da sociedade civil, tanto nas plenárias presenciais quanto na plataforma Brasil Participativo, garante que as necessidades e prioridades da população sejam consideradas na construção da política climática. O foco na Mata Atlântica, um bioma crucial para a biodiversidade e para a vida de milhões de brasileiros, demonstra a importância de ações concretas para proteger esse importante patrimônio natural. A COP30, que será realizada no Brasil em 2025, representa uma oportunidade para o país demonstrar sua liderança na agenda climática global e apresentar um Plano Clima robusto e eficaz, construído em conjunto com a sociedade.

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