POLÍTICA
O que se sabe sobre o plano de facção criminosa para matar autoridades
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Sequaz que investiga uma facção criminosa suspeita de planejar matar e sequestrar agentes públicos e autoridades no país.
Onde esta sendo realizada a operação?
Cerca de 120 agentes da PF cumprem 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em São Paulo, Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Até agora, a maior parte dos alvos está na região de Campinas. As ordens foram cumpridas em:
Americana – 1 mandado
Sumaré – 7 mandados
Hortolândia – 2 mandados
Santa Bárbara d’Oeste – 2 mandados
Nova Odessa – 1 mandados
Além desses, outros investigados em São Paulo estão em São Bernardo do Campo (1), Diadema (1), Guarujá (7) e Andradina (1).
Quem está sendo investigado?
Integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente.
Quem eram os alvos da facção criminosa?
Segundo a PF, os criminosos pretendiam realizar ataques contra vários servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.
Por que eles queriam matar essas autoridades?
Os planos arquitetados pelos criminosos seriam em retaliação a uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais, além do pacote anticrime.
Na época em que Sérgio Moro ainda era ministro de Segurança Pública do governo Bolsonaro, em 2019, o governo federal e de São Paulo transferiram Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes do PCC para penitenciárias de segurança máxima do país.
A transferência dos criminosos ocorreu após o Ministério Público descobrir um plano da facção para resgatar os principais líderes que estão presos na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior do estado de São Paulo.
O pedido para que os líderes do PCC fossem transferidos foi feito pelo promotor Lincoln Gakiya que, desde então, ele se tornou começou a sofrer ameaças de morte.
Desde quando eles estavam planejando os crimes?
Os agentes afirmam que os atentados estavam sendo planejados desde o ano passado. Durante esse tempo, os criminosos chegaram a alugar chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro. A família do senador também estaria sendo monitorada pela facção criminosa.
Quantas pessoas foram presas até agora?
Até as 9h40 da manhã, segundo a PF, nove pessoas faviam sido presas, pelo menos seis foram na região de Campinas – quatro homens e duas mulheres.
O que foi apreendido com os suspeitos?
Os agentes PF apreenderam vários carros de luxo, motos e malotes com documentos com os suspeitos. Um cofre com dinheiro também foi encontrado.