Homenageado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou em discurso, nesta terça-feira (7/3), que vê a democracia brasileira como “fortalecida” após os ataques registrados em 8 de janeiro, na Esplanada dos Ministérios. Na cerimônia em sua homenagem, o senador também teceu elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pacheco, que recebeu a comenda de Ordem do Mérito Assis Brasil, defendeu que os Poderes precisam se manter “vigilantes”. “A defesa da democracia deve ser uma atividade diuturna para todos nós, membros dos Poderes da República e agentes públicos”, enfatizou.
A honraria recebida por Pacheco é entregue às autoridades que se destacam na defesa da democracia e que contribuem para o engrandecimento do país em qualquer ramo do Judiciário, Ministério Público ou advocacia. No caso do senador, a comenda foi entregue pelo serviço em prol da defesa da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022.
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Elogios a Lula
Durante a fala na cerimônia, o congressista fez acenos ao presidente Lula, presente ao evento. Pacheco descreveu o chefe do Executivo federal como alguém com experiência e capacidade de diálogo “mundialmente conhecidos” e que a expertise do petista será “primordial para que possamos enfrentar os problemas reais do Brasil”.
O parlamentar também elogiou as primeiras medidas de governo de Lula. “Nesse sentido, preciso enaltecer os programas sociais que estão sendo reformulados, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, com o objetivo de proporcionar aos brasileiros renda mínima e moradia, direitos sociais básicos e essenciais para uma vida digna”.
“Apoio inestimável”
De inciativa do ministro Ricardo Lewandowski, a concessão da medalha foi aprovada em outubro do ano passado, após a realização do primeiro turno das eleições. Segundo ele, Pacheco “tem prestado um apoio inestimável ao TSE no sentido de atestar a higidez do processo eleitoral”.
O presidente do Senado esteve presente na sede da Corte Eleitoral durante os dois turnos das eleições, a convite do presidente, ministro Alexandre de Moraes, com o objetivo de demonstrar apoio e confiança no sistema eleitoral.
A posição de Rodrigo contrariava os posicionamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, que colocavam em dúvida a lisura do processo eleitoral. O pleito de 2022 foi marcado por ataques e ameaças ao resultado das urnas.
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