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POLÍTICA

Pai de Collor fundou afiliada da Globo citada em esquema e matou senador do Acre; relembre

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Reprodução

Nesta quinta-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato. A TV Gazeta de Alagoas, foi uma das posses citadas no esquema de corrupção que gerou a condenação.

Collor nega que tenha recebido propina, diz que a condenação foi baseada em delações e alega que o dinheiro era fruto de rendimentos de suas empresas. Ele pode recorrer. Arnon de Mello, pai do ex-presidente Collor, foi quem fundou a TV Gazeta de Alagoas e foi também acusado de matar um senador do Acre dentro do Congresso.

Relembre o caso

Em 1963, Arnon de Mello, pai de Fernando Collor de Melo, alvejou com um tiro no peito, dentro do prédio do Senado Federal, o senador José Kairala Sfair, do Acre, durante uma discussão com outro senador, Silvestre Péricles. Kairala morreu e Arnon ficou preso por sete meses.

Na ocasião, Arnon disparou três tiros tentando atingir Silvestre, ao acreditar que o mesmo fazia um movimento para sacar uma arma. O político foi inocentado pelo STF em 1964, que entendeu que o senador agiu em legítima defesa. Durante os anos 70, ainda atuou na política e, em 1979, foi eleito senador pelo Colégio Eleitoral.

O que aconteceu com Fernando Collor? 

O ex-presidente foi condenado  após a Justiça acatar a tese de que Collor recebia propina e que utilizou a TV Gazeta de Alagoas para estes fins, sangrando os cofres da empresa e levando o grupo a pedir recuperação judicial.

A condenação se deu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por 8 votos a 2. Na próxima quarta-feira (31), os ministros vão discutir a pena, e definir se Collor será enquadrado por organização criminosa ou associação criminosa.

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