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POLÍTICA

‘Pandemônio completo’, diz testemunha de tiroteio em comício de Trump

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Um participante do comício de Donald Trump descreveu o tiroteio que ocorreu neste sábado, 13, como um “pandemônio completo”. Em entrevista à CNN, Joseph Mine afirmou que algumas pessoas na multidão ficaram saber o que estava acontecendo a princípio.

“Inicialmente, parecia que fogos de artifício explodiram”, disse o homem em entrevista na cidade de Butler, na Pensilvânia, onde o tiroteio aconteceu. “Metade da multidão no final do comício achou que era algum tipo de piada estranha, a outra metade sabia que não era e estava tentando convencer o resto da multidão que isso era sério”, completou.

A testemunha descreveu ter visto um homem nas arquibancadas perto dele atingido na cabeça por um tiro e outra mulher próxima sendo atingida no braço. Mine ainda afirmou que era difícil descobrir de qual direção vinha o tiroteio e acrescentou que a polícia agiu rapidamente para esvaziar as arquibancadas.

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“É algo que você não espera… é muito chocante”, acrescentou. “Não deveríamos estar num nível de discurso político público neste país onde isto está acontecendo, parece que estamos em 1960.”

Entenda o caso 

O ex-presidente Donald Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava neste sábado, 13, em Butler, Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças.

O atirador e um dos apoiadores de Donald Trump que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger, ao jornal The Washington Post. Outro participante do comício está internado em estado grave, informa também a CNN americana.

Trump falava sobre as travessia na fronteira em evento de campanha na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão enquanto seus apoiadores nas arquibancadas se abaixavam aos gritos. Rapidamente, a segurança pulou sobre o ex-presidente para protegê-lo.

Após uma breve pausa, Trump se levantou, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho enquanto era ovacionado pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.

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Nas redes sociais, seu filho mais velho Donald Trump Jr. escreveu que o pai “nunca vai parar de lutar para salvar a América”. A mensagem foi acompanhada por uma foto do ex-presidente sendo retirado do palco.

Os cotados a vice de Trump também se manifestaram rapidamente. Os senadores Doug Burgum (Dakota do Norte), Marco Rubio (Flórida) e JD Vance (Ohio), todas na lista de possíveis companheiros de chapa, expressaram preocupação com o líder republicano.

Rubio compartilhou uma foto tirada quando Trump foi escoltado para fora do palco com o punho no ar e uma mancha de sangue no rosto, juntamente com as palavras: “Deus protegeu o Presidente Trump”.

Depois que ele saiu, um grupo de agentes com roupas camufladas escoltou alguém para fora da arquibancada à esquerda do pódio onde Trump discursava.

Steven Cheung, um porta-voz de Trump, disse que o ex-presidente está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Ele acrescentou que Trump “agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua rápida ação durante este ato hediondo”.

A Casa Branca confirmou que o presidente Joe Biden recebeu um “briefing inicial” sobre o incidente, mas ainda não se pronunciou oficialmente.

Os líderes do Partido Democrata na Câmara e no Senado se solidarizam com Donald Trump. “Estou horrorizado com o que aconteceu no comício de Trump na Pensilvânia e aliviado com o fato de o ex-presidente Trump estar em segurança. A violência política não tem lugar em nosso país”, escreveu o senador Chuck Schumer.

O deputado Hakeem Jeffries, disse em nota que seus pensamentos e orações estão com Trump e agradeceu pela ação da polícia. “Os Estados Unidos são uma democracia. Violência política de qualquer tipo nunca é aceitável”, escreveu.

“A violência direcionada a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável”, escreveu o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, do Partido Democrata, no X. “Isso não tem lugar na Pensilvânia ou nos Estados Unidos.” *Com informações do Estadão Conteúdo

 

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