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POLÍTICA

PCC gastou mais de R$ 1,2 milhão em plano para sequestrar e matar Moro

Publicado em

Marcello Casal JrAgência Brasil - 24/04/2020 Ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro

Investigações da Polícia Federal revelaram esta semana que a facção criminosa, PCC (Primeiro Comando da Capital) gastou mais de R$ 1,2 milhão no  plano que arquitetava a morte do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e outras autoridades.

Durante a investigação que desarticulou os ataques, a PF apreendeu diversos registros contábeis elaborados pela quadrilha agentes públicos e autoridades do país.

Os documentos mostram que o grupo criminosos organizava de forma minuciosa e controlava todos os gastos relativos ao plano de execução de autoridades. Nos arquivos obtidos pela PF, há registros de aluguel de imóveis, gastos com alimentação, combustível e pedreiro para construir o cofre onde seriam escondidas armas utilizadas no plano.

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O relatório elaborado pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise) e obtido com exclusividade pelo jornal O Globo revela todos os gastos estimados por integrantes da facção, que, somados, chegam a mais de R$ 1,2 milhão.

As investigações tiveram início após uma testemunha, que seria um ex-integrante da facção, prestar depoimento à polícia delatando os comparsas após ser jurado de morte. Segundo ele, todos os registros estariam ligados a Janeferson Aparecido Mariano Gomes. Ele é apontado como chefe da célula que vinha arquitetando os atentados contra o ex-juiz e outras autoridades, segundo a PF.

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