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RIO BRANCO
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POLÍTICA

Perguntas sobre o escândalo das joias que teimam em não calar

Publicado em

Primeiro, Bolsonaro mentiu. Disse que não pedira nem recebera presente em joias de quem quer que fosse. Uma vez que foi obrigado a confessar que recebeu, sim, e que considerou o seu “personalíssimo”, e por isso o levou consigo, está na hora de responder pelo menos a estas perguntas:

* Onde está o presente, avaliado em 400 mil reais? Nos Estados Unidos, onde ele se refugiou desde o final de dezembro, ou em algum depósito no Brasil?

* Pretende devolvê-lo? Quando? Ou só o fará se a Justiça mandar?

* O presente entrou no país ilegalmente, sem ter sido declarado à Receita Federal. O que tem a dizer a respeito?

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* Quando soube, e por meio de quem, que o presente de Michelle, no valor de 16,5 milhões de reais (foi isso mesmo o que você leu: 16,5 milhões de reais), havia sido apreendido pela Receita? E por que tentou reavê-lo?

* É verdade que pressionou a Receita para que liberasse as joias de Michelle? Ainda se empenhará para que elas sejam liberadas?

* Michelle afirmou que jamais foi informada sobre as joias supostamente destinadas a ela. Por que não a informou?

* O Fundo Mubadala de Investimentos, o segundo maior dos Emirados Árabes Unidos, já comprou o Porto do Açu, no Rio, metrô, uma estrada no Brasil e, recentemente, uma refinaria no Recôncavo Baiano. As joias têm algo a ver com isso? Alguma espécie de retribuição, de agrado à moda árabe?

Responda, Bolsonaro, responda. Os brasileiros têm o direito de saber.

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