Mesmo concordando com a PF na recomendação à ministra Nancy Andrighi, do STJ, de que o governador Gladson Cameli não mantenha contato com o seu pai, o empreiteiro Eládio Cameli, e seus irmãos, os empresários Gledson e Eládio Junior, a PGR entende que não faz sentido proibir o atual chefe do executivo de fazer viagens parar cumprir agendas institucionais, como a suprema corte já havia decidido em abril.
“Não há que se falar, in casu, na transgressão ao direito de reunião familiar. A medida cautelar correlata, como fundamentado alhures, tem sua prorrogação necessária e adequada”, argumenta Araújo.
“Dessarte, não há que se cogitar de medidas excessivas ou despropositadas. Os direitos dos investigados estão sendo resguardados e as medidas cautelares impostas foram balizadas, em relação a cada um dos imputados, para que estivessem ajustadas a eventuais particularidades. Nesse diapasão, subsiste a necessidade de manutenção das cautelares para preservação do escopo investigativo para o esclarecimento de todas as nuances criminosas”, continuou.
Lindora pediu ao STJ a prorrogação do prazo das medidas cautelares diversas da prisão por mais 180 dias para mais de 80 investigados.
A ministra do STJ ainda não expediu sua decisão.