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POLÍTICA

Por 1 voto, governo Lula tem derrota no último destaque da reforma tributária

Publicado em

A Câmara dos Deputados aprovou, pela diferença de 1 voto, o último destaque do segundo turno da reforma tributária, nesta sexta-feira (7), após ter rejeitado todas as outras sugestões de mudanças no texto. A base governista precisava alcançar 308 votos “sim” para derrotar o destaque e manter o texto como estava, mas teve 307.

O destaque retira da reforma o item prorrogava até 2032 a redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para montadoras de automóveis instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Na prática, a remoção do trecho pode dificultar a instalação da fábrica da chinesa BYD em Camaçari (BA), iniciativa anunciada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Esta foi a única derrota do governo Lula na reforma tributária aprovada pela Câmara. Agora, a matéria vai para a análise do Senado, que pode fazer alterações no texto. É esperado que senadores das regiões afetadas tentem reinserir o item.

O texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovado com 382 votos favoráveis, 118 contrários e 3 abstenções no primeiro turno, e pelo placar de 375 x 113 x 3 no segundo.

Apesar da derrota na última votação, o resultado representa uma vitória do governo Lula no Congresso, assim como do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se colocou como um dos fiadores do avanço da PEC durante o ano.

Antes da votação, na quinta (6), Lira fez um discurso em que, além de defender a reforma tributária, classificou a aprovação como um “momento histórico para o país”.

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