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POLÍTICA

Prefeitura acompanha retorno das famílias desabrigadas após vazante do Rio Juruá

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Após a diminuição do nível das águas do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, famílias que foram desalojadas devido à cheia estão sendo gradualmente realocadas das 12 escolas que serviram como abrigos de emergência de volta para seus lares.

Segundo a Defesa Civil Municipal, até o momento, 50 das 134 famílias que foram acolhidas nos abrigos já retornaram às suas residências. O processo de retorno teve início durante o final de semana.

Cada família está sendo autorizada a retornar após uma avaliação minuciosa realizada pela Defesa Civil, que verifica a segurança estrutural das casas. O Tenente José, coordenador da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, destacou: “Nosso foco principal é garantir que as condições do terreno e das residências sejam seguras e estejam livres de danos causados pelas enchentes. Estamos trabalhando nisso desde sábado e nossa meta é concluir a realocação de todas as famílias até quarta-feira”.

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Maria do Carmo Maciel (80), uma das pessoas abrigadas temporariamente, expressou sua gratidão pelo suporte recebido durante sua estadia nos abrigos. Ela afirmou: “Fomos muito bem cuidados, recebemos alimentação e atendimento médico e odontológico. No entanto, é reconfortante retornar para casa, pois não há lugar como o nosso lar”.

O prefeito Zequinha Lima visitou os abrigos nesta segunda-feira para acompanhar de perto o processo de retorno das famílias desabrigadas após a vazante do Rio Juruá. Ele ressaltou: “Neste momento inicial, estamos fornecendo cestas básicas, kits de higiene e limpeza. Estamos aguardando a liberação dos recursos federais para auxílios emergenciais, visando ajudar essas famílias. Além disso, em 4 de abril teremos uma reunião com ministros em Rio Branco para discutir propostas de melhoria da infraestrutura e prevenção de danos causados por enchentes”.

O nível do Rio Juruá diminuiu significativamente, passando de 14,04 metros para 10,43 metros. Ao todo, mais de 500 pessoas foram afetadas pela enchente e precisaram ser acolhidas temporariamente nas escolas municipais e estaduais da região.

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