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POLÍTICA

Primo dos filhos de Bolsonaro, Léo Índio denuncia Moraes na OEA

Publicado em

Reprodução Facebook

Os advogados de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresentaram denúncia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na Organização dos Estados Americanos (OEA).

O órgão é vinculado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Léo Índio, que está atualmente na Argentina, teve a prisão preventiva decretada por Moraes no âmbito das investigações sobre os atos do 8 de Janeiro.

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A advogada de Léo Índio afirmou ser alvo de perseguição e de violações de suas prerrogativas. Sem apresentar provas, disse que ministros do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) estariam utilizando o sistema judicial para silenciá-la.

“Conforme os documentos anexos, tem, por preliminares e mérito, questões de fato e de direito em que agentes políticos, digam-se, Magistrados, entre eles, Vossa Excelência, Doutor Alexandre de Moraes, a Ministra do STJ, Doutora Fátima Nancy Andrighi e o Desembargador do TJDFT, Doutor Héctor Valverde Santanna, promoveram/promovem em desfavor da advogada, Doutora Clarice Pereira Pinto, OAB/DF 14.610, consoante os fatos narrados na DENÚNCIA e comprovados por meio de cópias integrais de processos judiciais, o uso abusivo do sistema jurídico para perseguir, silenciar e, sobretudo, deslegitimá-la”, escreveu a advogada.

O passaporte de Léo Índio foi apreendido por agentes da Polícia Federal (PF) em outubro de 2023, durante uma operação. Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação nos atos do 8 de Janeiro, mas fugiu para a Argentina alegando perseguição política.

“Qual o nosso principal medo? Nós não sabemos até onde vão os tentáculos do STF, então temos muito medo dessa listagem cair em mãos de pessoas mal-intencionadas, seria uma pescaria num aquário. Imagine você ter uma listagem de pessoas que estão em determinados locais na Argentina… Seríamos alvos fáceis”, declarou Léo durante entrevista a uma rádio de Cascavel (PR).

Réu

Em 28 de fevereiro de 2025, por unanimidade, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia contra Léo Índio, tornando-o réu por participação nos atos golpistas que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, dia 8 de janeiro de 2023.

Além disso, a Primeira Turma do STF formou maioria para confirmar a decisão que tornou Léo réu por participação nos atos de 8/1. O recurso da defesa de Léo foi negado, e a Corte Suprema decide, em plenário virtual, a determinação de abrir processo penal contra ele.

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