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POLÍTICA

“Quando se trata de fazer arranjo ilegal, criar cargos ou fazer acordo político, aí é muito rápido”, diz deputado sobre atuações do governo de Gladson

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Com a ida, novamente, dos policiais civis à Assembleia Legislativa do Acre, em busca de diálogos e acordo com o governo, a fim de melhorar a vida da categoria e buscar o cumprimento das promessas do governador Gladson Cameli, os deputados estaduais foram pautados e quase obrigados a se manifestar em favor dos policiais.

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a respeito do movimento da Polícia Civil em busca de direitos. O parlamentar defendeu a abertura do diálogo e a construção de acordos.

“Faço esse registro aqui porque vocês estão numa mobilização intensa e longa há muito tempo e merecem, pelo menos, a oportunidade de construírem acordos para o médio e para o curto prazo. É possível ter isso. É possível pactuar situações imediatas e é possível pactuar situações que vislumbrem o futuro, quando se tem à disposição o diálogo”, destacou.

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Edvaldo Magalhães ressaltou ainda a rapidez do governo para divulgar impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quando é para conceder direitos aos servidores, mas não hesita em fazer acordos políticos para beneficiar aliados, como é o caso da criação do cargo que levou para Brasília Fábio Rueda, do União Brasil, acomodado na Representação do Acre na capital federal.

“O governo é rápido no gatilho para falar e botar nos impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal quando se trata de serviço público. O argumento é para evitar o debate quando você pode fazer um debate, pactuar coisas e aguardar a janela, mas o argumento é para evitar o debate. O argumento é para dizer: ‘nós não podemos criar ilusões. Isso tudo serve quando se trata das reivindicações das diversas categorias’. Agora, quando se trata de fazer arranjo ilegal, criar cargos, fazer acordo político, aí é muito rápido, inclusive essa Casa chancela”, destacou o líder da oposição.

Além disso, Magalhães ressaltou que uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) está tramitando no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) contra a lei que acomodou Fábio Rueda por trazer um “jabuti” embutido, ou seja, a possibilidade de criação de mais cargos comissionados.

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