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POLÍTICA

Racha no Centrão pode marcar a candidatura de Flávio ao Planalto

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Brasília – A tentativa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de se lançar à presidência da República tende a provocar uma forte divisão entre os partidos de centro, ameaçando fragmentar ainda mais o bloco político que tradicionalmente apoia os candidatos de direita. Enquanto o apoio ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda é incerto, o cenário indica que o alinhamento político pode sofrer mudanças significativas nos próximos meses.

Atualmente, o único partido que demonstra tendência a apoiar Flávio é o Republicanos, liderado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Os demais, no entanto, mostram-se mais inclinados a apoiar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a lançar candidaturas próprias à Presidência.

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O PDT, por exemplo, mantém uma postura de independência, mas já sinaliza uma possível preferência pela candidatura de Lula. O mesmo ocorre com o MDB, que também estaria considerando apoiar o atual chefe do Executivo, embora tenha demonstrado interesse em uma candidatura própria, especialmente com o governador de São Paulo, Tarcísio. Sem o apoio de Tarcísio, a aliança que apoia Lula se torna a maior no centro político.

Por outro lado, partidos como PSD e União Brasil já manifestaram publicamente que preferem lançar candidatos próprios, caso Flávio Bolsonaro resolva disputar o Planalto. No caso do PSD, a preferência recai sobre o governador do Paraná, Ratinho Júnior, enquanto o União Brasil aposta no governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

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O partido Novo também está avaliando a possibilidade de apoiar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, como candidato à presidência. Já o PP permanece em dúvida, embora haja uma tendência de que o partido, que possui federação com o União Brasil, possa optar por uma candidatura própria, caso a separação entre as legendas seja efetivada.

Flávio Bolsonaro declarou que só não será candidato se Jair Bolsonaro for oficialmente anistiado e recuperar seus direitos políticos em 2026. No entanto, essa hipótese é considerada pouco provável por lideranças do centro-direita, que avaliam a possibilidade como praticamente descartada.

Há, ainda, uma expectativa de que, até abril, Bolsonaro possa revisar sua posição e apoiar a candidatura do filho, mas as incertezas continuam a dominar o cenário político, com o que tudo indica, uma forte possibilidade de racha no chamado Centrão em torno da disputa presidencial.

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