Reitora do Ifac participa de reunião com presidente Lula, em Brasília

Em reunião realizada nesta quinta-feira (19.01), no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou no encontro com reitores de universidades e institutos federais, quando destacou em seu discurso de abertura, a importância da educação e lembrou que as instituições de ensino conviveram com o “obscurantismo” nos últimos quatro anos.

“Não existe na história da humanidade nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema da formação do seu povo. Nós estamos começando um novo momento. Eu sei do obscurantismo que vocês viveram nesses últimos quatro anos e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”, disse o presidente.

Em seu discurso, o presidente Lula também apontou que, durante a primeira passagem dele pela presidência, houve investimento em pesquisa, na educação básica e no ensino superior. Ele citou que mantinha o hábito de receber os reitores todos os anos para avaliar reivindicações das universidades. “Eu tenho orgulho de ter vivido o momento em que a gente mais acreditou na educação”, declarou.

No mesmo encontro, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo pretende retomar investimentos em programas criados durante as gestões do petista, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade Para Todos (Programa Universidade Para Todos). O ministro da educação reforçou que o MEC está de portas abertas para o diálogo com as universidades e institutos federais. “Nenhum país cresce, se desenvolve e gera justiça social sem investir na educação, na ciência e na tecnologia. Isso que garante soberania para um país. E esse governo vai retomar a valorização e o respeito à educação pública”.

Participação do Ifac – A reitora Rosana Cavalcante dos Santos, destacou que o encontro foi um momento emocionante, e disse estar feliz pelo compromisso que o governo do presidente Lula assume com a educação. “Estou muito feliz porque o presidente Lula assumiu no dia 1º de janeiro e já convidou os reitores da Rede Federal e das universidades para esta reunião, numa clara demonstração do que representa a educação no seu governo”.

Rosana Cavalcante destacou a marca do governo do presidente Lula, que entende a educação como prioridade, e que acena com muita esperança de futuro. Dentre as várias pautas que o presidente tem, a educação assume esse protagonismo. “O presidente Lula, em seu discurso falou que entende a educação como investimento e não como gasto, e sabe da grande missão que tem, de reconstruir um Brasil, unir o país e dando como direcionamento, pilares importantes do seu governo, no qual a educação é um grande alicerce”.

Outro ponto importante, segundo Rosana Cavalcante, é o convite para que todos os reitores possam participar de outros encontros, durante o seu governo. “As dificuldades que enfrentamos nos institutos e nas universidades são pautas prioritárias para o país e participando desta reunião, entendemos que o presidente Lula assume o compromisso em seu governo um olhar especial para a educação. Além disso, é uma fala de preocupação social, humana e muito voltada para o social”.

A reitora Rosana Cavalcante destacou que os institutos federais foram criados no governo Lula, e que a retomada do diálogo, através deste encontro, fortalece a Rede Federal. “A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica como conhecemos atualmente foi criada em 2008, pelo presidente Lula e é uma das mais importantes políticas públicas educacionais do Brasil”.

Participaram da reunião, além do presidente Lula, do ministro da Educação, Camilo Santana, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o Secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Getúlio Marques Ferreira e representantes de fundações de amparo à pesquisa e outras instituições relacionadas à educação pública.

Presentes ao encontro estavam os gestores das instituições que compõem o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (Conif) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Nacionais de Ensino Superior (Andifes).