Questionado sobre uma possível expansão do modelo, ele não negou que há essa possibilidade. “Hoje, muito me preocupa a dificuldade da Secretaria de Saúde de contratar médicos. No Iges, nós também temos esse problema, mas de menor amplitude. Então, pensando em soluções imediatas, pode ser que o Iges, sim, possa expandir algum tipo de serviço para prover maior assistência à população em um momento de crise”, levantou.
O médico ainda prometeu trabalhar por ferramentas que monitorem cirurgias em tempo real, para garantir que o modelo alcance metas, e levantou dados sobre o impacto da ineficiência nos gastos em saúde.
Meu compromisso é trabalhar na redução de custos. Reduzir no que tange à gestão assistencial, compras, trabalhar com novas metodologias de logística e distribuição, acompanhar e ter rastreabilidade de medicamentos. Efetividade e eficiência serão pilares da minha gestão”, disse.
Próximos passos
Após mais de 4 horas de sabatina, os deputados da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) aprovaram de forma unânime o nome do médico para a presidência do Iges. Também aprovado pelo Conselho de Administração do instituto, Juracy agora passará por uma votação no Plenário da Câmara Legislativa, como prevê a legislação de criação do Iges.
Juracy foi indicado após a demissão de Mariela Souza. À época, a coluna Grande Angular, do Metrópoles, apurou, junto a fontes do GDF, que a troca na presidência do Iges integra uma estratégia do governo para dar um “choque” na gestão da saúde.
Médico de formação, de 38 anos e natural do Piauí, ele vem do cargo de diretor de Atenção à Saúde do Instituto.
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