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POLÍTICA

“Se a gente vai defender as mulheres, a gente vai defender todas, sendo ela de direita ou de esquerda”, diz vereador

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O vereador de Rio Branco, Aiache, se manifestou durante o pequeno expediente na tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira, 26, após o comentário do colega de parlamento, André Kamai, referente a situações de violência contra a mulher, no qual o nome da ministra Marina Silva também foi citado, em um pedido de repúdio contra a violência sofrida por ela.

Aiache falou sobre o bárbaro assassinato de uma mulher, ocorrido no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, que supostamente teria matado sua filha. “Bárbaro! Um homicídio de uma mulher que realmente nem teve sua culpa comprovada, e mesmo que tivesse, não é essa a maneira de fazer justiça. André Kamai trouxe essa questão da nossa eterna vereadora, ministra, que levou o nome do nosso Acre até para o exterior, Marina Silva. Eu também colaboro aqui com o vereador André Kamai, e, se a gente puder também fazer essa nota, eu vou assinar embaixo”, destacou Aiache.

Na oportunidade, ele parabenizou ainda o governador Gladson Cameli, que disse durante uma entrevista que “o único índice de feminicídio aceitável no Acre é zero”.

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Ainda durante seu pronunciamento, Aiache levantou uma questão importante: a ideologia política, muitas vezes, distorce até mesmo as pautas de defesa das mulheres. Ele frisou que não se pode brincar com esse assunto, pois é algo sério, e muitas mulheres vêm sendo assassinadas e massacradas, sendo necessário repudiar esses atos. No telão, ele mostrou a situação de uma mulher, que ele classificou como símbolo, envolvida nos atos de 8 de janeiro, quando riscou, com batom, uma estátua em Brasília e foi condenada a 14 anos de prisão.

“Mas não temos que levar ideologicamente, a gente tem que levar o serviço humano. A gente tem que repudiar todos os abusos cometidos contra as mulheres. Se a gente quiser chegar em algum lugar, a gente tem que repudiar todos os abusos. Quatorze anos… não tem princípio de razoabilidade nisso. Mãe de família, que riscou uma estátua com batom. Então, se a gente vai defender as mulheres, a gente vai defender todas, sendo ela de direita, de esquerda, todas. Temos que defender o serviço humano”, finalizou Aiache.

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