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POLÍTICA

Senador Bittar critica Marina Silva por suposta seletividade na defesa dos direitos da mulher; Grupo Elo Mulheres rebate

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O senador Márcio Bittar (União Brasil) lançou duras críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acusando-a de seletividade na defesa dos direitos das mulheres. Em vídeo publicado nas redes sociais, Bittar alegou que a ministra e outras lideranças políticas priorizam a defesa apenas de mulheres alinhadas a seu grupo ideológico, ignorando problemas como feminicídio e desemprego no Acre.

Bittar citou a participação de Marina Silva em eventos com Manuela D’Ávila (PCdoB) e Áurea Carolina, enfatizando que essa atuação se concentra em um grupo específico. Ele argumentou que questões cruciais como feminicídio e violência contra mulheres no Acre não recebem a mesma atenção, usando a recente depredação da estátua de Chico Mendes como exemplo de uma resposta rápida da ministra em comparação à sua suposta omissão em relação a problemas sociais que afetam as mulheres acreanas.

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Contra-ataque do Elo Mulheres:

A nota de repúdio do grupo Elo Mulheres – Rede Sustentabilidade Acre refutou veementemente as declarações de Bittar, classificando o vídeo como um “espetáculo vergonhoso de desinformação e má-fé”. A nota destaca a trajetória de Marina Silva como uma defensora consistente dos direitos das mulheres, especialmente no Acre, contrapondo a narrativa de seletividade apresentada pelo senador.

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O grupo argumenta que o problema não reside na atuação de Marina Silva, mas na omissão e incompetência daqueles que governam com descaso, atribuindo o feminicídio e o desemprego no Acre à falta de políticas públicas efetivas e à ausência de emendas parlamentares para fortalecer órgãos que atuam na defesa dos direitos das mulheres. A nota acusa Bittar de representar um projeto político que desmantelou políticas públicas para mulheres e para a proteção ambiental.

O embate entre Bittar e o grupo Elo Mulheres expõe um contexto político marcado por divergências ideológicas e disputas de narrativas sobre os direitos das mulheres e as políticas públicas no Acre. A crítica de Bittar levanta questionamentos sobre a efetividade das ações governamentais na luta contra a violência de gênero e o desemprego, enquanto a resposta do Elo Mulheres aponta para a necessidade de políticas públicas mais robustas e a responsabilidade do poder público em sua implementação.

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