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RIO BRANCO
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POLÍTICA

Sessão itinerante da Câmara gera polêmica e Mustafá sugere tratamento para dependentes químicos em clínicas de recuperação

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Nas redes sociais, Mustafá ganhou apoio de internautas em relação à possível transferência do Centro Pop para a região da Baixada da Sobral, junto com todos os seus dependentes químicos. “Abuso de substâncias químicas é problema de saúde pública e deve ser tratado pelo SUS. O vereador está certo, não adianta ficar trocando de local o Centro Pop, até porque o secretário só está querendo tirar os moradores de rua do centro de Rio Branco e, como consequência, ‘jogar’ o problema para outros bairros”, diz um dos comentários na rede social.

Após a primeira sessão itinerante da Câmara Municipal de Rio Branco, que aconteceu na região da Baixada da Sobral, na última sexta-feira, 11, e contou com a presença dos vereadores, representantes do Ministério Público, secretários da atual gestão e moradores da Sobral, sem dúvida, o assunto mais debatido foi a possível mudança de endereço do Centro Pop, do centro de Rio Branco para a Baixada da Sobral, como foi sugerido pela Prefeitura de Rio Branco.

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A maioria dos vereadores e moradores da Baixada se posicionou contrária, e muitos foram os comentários referentes aos motivos que a prefeitura tinha para mudar o Centro Pop de lugar, como: “Só querem se livrar do problema no centro e jogar para a periferia”, “Querem mandar pra cá porque somos pobres”, “Somos periferia e acham que somos todos bandidos ou drogados”, “Por que não mandam para os bairros chiques da cidade?”, “Poderiam transferir para o bairro que o prefeito e os secretários moram”, além de muitos outros comentários revoltados que surgiram após a esdrúxula ideia de levar o Centro Pop para a Baixada.

O vereador Márcio Mustafá, que é morador da Baixada, posicionou-se absolutamente contra tal mudança. Ele diz que a região já tem muitos problemas e que a população já sofre com várias situações ruins. Levar o Centro Pop, sem dar o devido tratamento para os dependentes químicos, não é correto e não é justo com eles (os dependentes) nem com a população.

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Como forma de deboche, o vereador até sugeriu que o Centro Pop fosse levado, por exemplo, para bairros como Ecoville, Morada do Sol, Procon e outros, que são considerados de classe média alta, o que, obviamente, nunca foi cogitado pelo poder público.

Durante a sessão itinerante, Mustafá deixou claro que a população que mora na Baixada é quem tem o direito de opinar sobre uma transferência como essa, pois, somente em Rio Branco, atualmente existem mais de 500 moradores em situação de rua cadastrados, e a maioria é dependente química. Para o vereador, essas pessoas precisam de tratamento adequado em clínicas de recuperação e não de serem jogadas para outro bairro aleatoriamente.

“Existem clínicas de recuperação na Transacreana, no Mutum. Então, eu não aceito. Quem tiver opinião vai dar opinião na sua casa; aqui, quem dá opinião é quem mora na Baixada”, finalizou Mustafá.

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