POLÍTICA
Socorro, Alysson e Israel podem deixar cargos antes de abril para concorrer às eleições
Com a aproximação do período eleitoral em 2022, o Palácio Rio Branco já começa a se organizar para uma reforma administrativa profunda que deverá fazer em suas secretarias. Os gestores titulares de diversas pastas devem deixar seus cargos para disputar cadeiras no parlamento estadual e federal. De acordo com a legislação eleitoral, o prazo máximo para desincompatibilização do cargo de gestor público é até o dia 2 de abril, mas o governo planeja fazer as mudanças em meados de março.
Entre os cotados para deixar o cargo, está a secretária de Educação, Socorro Neri, que atualmente está sem partido. O ac24horas apurou que ela manteve conversas políticas internas, mas que ainda não decidiu sobre o caso. Ela deverá conversar com o governador Gladson Cameli para definir sobre o seu futuro nos próximos dias. Ela é cotada para disputar uma cadeira na Câmara Federal, mas nós bastidores a informação que circula é que exista a possibilidade dela ser convidada para ser a você do grupo de Cameli nas eleições.
O secretário de Governo, Alysson Bestene, é outro que deverá se desligar da titularidade da secretaria de articulação política nos próximos dias. Tudo indica que ela deverá concorrer ao cargo de deputado federal, mas ele também é cotado para ser vice do atual governador. Atualmente filiado ao PP, do existe a possibilidade dele ir para o União Brasil, partido criado após a fusão do PSL com o DEM.
O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, também deve deixar o cargo para disputar uma cadeira na Câmara Federal. Ele deverá ser candidato pelo PROS enquanto a sua mãe, a deputada federal Vanda Milani, tenta emplacar seu nome ao senado.
Nos bastidores, existe a possibilidade que o secretário de Agricultura e Pecuária, Nenê Junqueira, também deixe a pasta para ser candidato. Ainda não se sabe se a sua empreitada seria a Câmara Federal ou Assembleia Legislativa.
Cotado para ser candidato a deputado federal, o secretário da Casa Civil, Rômulo Grandidier, desistiu da empreitada e deverá se dedicar ao trabalho no governo visando a reeleição de Cameli.
O ac24horas apurou junto a interlocutores do Palácio Rio Branco que os substitutos desses gestores deverão ser servidores de carreira do Estado e que dependendo do resultado das eleições, uma nova recomposição deve ser feita.