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POLÍTICA

STF condena os três primeiros réus pelos atos golpistas do 8 de janeiro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira, 14, os três primeiros réus pelos atos golpistas do 8 de janeiro. Aécio Lúcio Costa Pereira e Matheus Lima de Carvalho Lazaro receberam 17 anos de prisão cada, enquanto Thiago de Assis Mathar foi condenado a 14 anos. A sessão do julgamento foi encerrada na Suprema Corte por volta das 19h.

Os três réus foram julgados e condenados por cinco crimes: golpe de Estado, associação criminosa armada, abolição violenta do Estádio Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

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O primeiro condenado foi o cientista da computação Aécio Lúcio Costa Pereira, ex-funcionário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que foi preso em flagrante no Senado Federal. A pena definida foi de 17 anos – 15 anos e seis meses de prisão em regime inicial fechado e, na sequência, mais 1 ano e seis meses de detenção em regime aberto -, além de multa de aproximadamente R$ 44 mil.

O segundo a ser julgado foi o engenheiro florestal Thiago de Assis Mathar. Diferente de Aécio, Mathar recebeu uma pena menor, de 14 anos de prisão, além de multa e pagamento de indenização por danos morais coletivos.

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O julgamento acabou com a condenação do entregador Matheus Lima de Carvalho Lazaro, também apontado como culpado pelos cinco crimes denunciados pela Procuradoria-Geral da República. Assim como Aécio, o entregador recebeu pena de 17 anos de prisão.

Discussão acalorada

O julgamento também foi marcado por um bate-boca entre os ministros da Corte. Alexandre de Moraes e André Mendonça protagonizaram um debate mais acalorado, quando Moraes interrompeu o voto de Mendonça para contestar seus argumentos contrários à imputação do crime de tentativa de golpe aos invasores.

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“Vossa Excelência vem ao plenário do STF, que foi destruído, para dizer que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo?”, disse Moraes.

Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, então, retrucou: “não coloque palavras na minha boca”.

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