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POLÍTICA

Tarcísio leva boneco de Bolsonaro à Festa de Barretos e diz que ex-presidente sofre “injustiça”

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Rodeio de Barretos reúne possíveis candidatos Foto: Reprodução/YouTube

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcou presença na abertura da 70ª edição da tradicional Festa do Peão de Barretos, na noite deste sábado, 24 de agosto. Diante de uma plateia majoritariamente conservadora e composta por produtores rurais, ele subiu ao palco levando um boneco do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao exibir o objeto, Tarcísio afirmou que seu padrinho político é alvo de uma “injustiça” no contexto da investigação sobre tentativa de golpe de Estado

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“Entrei aqui pela primeira vez com o presidente Bolsonaro — lembrou Tarcísio em seu discurso, antes de receber o objeto das mãos do deputado estadual Lucas Bove (PL). — Essa pessoa que fez tudo por mim, que me abriu portas e está passando por uma grande injustiça. Mas, se a humilhação traz tristeza, o tempo vai trazer justiça, e eu tenho certeza que a justiça chegará”.

Durante sua fala, o governador paulista também defendeu o setor agropecuário. Em um dos trechos mais aplaudidos, afirmou: “não dá para aceitar e respeitar quem não gosta do agronegócio”.

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A presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) era aguardada no evento, mas não foi confirmada. A possível aparição em Barretos gerou reações contrárias de aliados do ex-presidente, como o ex-secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia. Para ele, a participação da esposa de Bolsonaro traria “desgaste” ao ex-presidente, por estar cumprindo prisão domiciliar, e não teria qualquer “proveito político”.

O evento também contou com os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Ambos estão em seu segundo mandato e já se movimentam como pré-candidatos à Presidência da República em 2026. Tarcísio, por outro lado, tem evitado se posicionar oficialmente sobre uma eventual candidatura, adotando cautela enquanto Bolsonaro, mesmo inelegível e próximo de ser julgado por suposta tentativa de golpe, mantém a intenção de participar da corrida eleitoral.

Caiado, em tom enfático, fez aceno direto ao público ruralista: “No momento em que o PT criava o MST, aqui nós criamos também a nossa UDN para defender o produtor rural no Brasil e cada vez mais consolidar o direito de propriedade — bradou Caiado, resgatando o histórico de proximidade com o setor rural”.

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Já Tarcísio foi exaltado no palco como um “militar de carreira, o homem que mexeu com a infraestrutura do país”.

Na sequência, Caiado subiu o tom e reforçou suas pretensões eleitorais: “Podem ter certeza que vamos trabalhar duro e, daqui a 14 meses, um de nós vai estar ocupando o Palácio do Planalto e nós vamos devolver o Brasil aos brasileiros”, afirmou, sob aplausos.

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