Três prefeitos eleitos em 2024 morreram antes de tomar posse; saiba quem eram

Antonio Carlos Mangini, de 58 anos, morreu em 15 de dezembro, após complicações de um câncer no pâncreas diagnosticado em 2021. Ele foi reeleito com 59,66% dos votos válidos.

Em nota, a prefeitura destacou sua força: “Mangini enfrentou a doença com coragem e transparência. Mesmo durante o tratamento quimioterápico, manteve-se ativo e presente nas funções administrativas, honrando seus compromissos e sua dedicação à cidade que tanto amava.”

À época, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas, lamentou a perda, afirmando que Mangini “lutava bravamente contra um câncer enquanto seguia firme na sua missão.”

Noemi Bernardes (Podemos), vice-prefeita, assumiu o cargo.

Arroio dos Ratos (RS)

Jaury Gonzales, de 65 anos, morreu em 5 de dezembro após complicações de uma cirurgia para remover um tumor cerebral. Empresário e arquiteto, Gonzales havia sido prefeito entre 1993 e 1996 e retornava à política após anos de afastamento.

Ele foi eleito no primeiro turno com 41,8% dos votos válidos, mas sofreu um AVC hemorrágico ainda em setembro, durante a campanha.

O tumor foi diagnosticado em novembro, mas Gonzales não resistiu. Ele morreu no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre.

Seu vice, Renato Feiten (MDB), assumiu o cargo.

Augusto Pestana (RS)

Darci Sallet, de 71 anos, foi reeleito prefeito com 53,56% dos votos válidos, mas faleceu em 16 de novembro, vítima de uma doença priônica – condição rara, degenerativa e incurável que afeta o cérebro.

A doença foi diagnosticada após a eleição, segundo Cláudio Ailto Maciel dos Santos, secretário de Agricultura na gestão de Sallet.

Em comunicado, a família destacou o desejo do político de passar seus últimos momentos em casa. “Darci partiu como viveu: cercado de amor, serenidade e fé”, dizia a nota.

O vice, Sergio Neuberger (MDB), assumiu a administração da cidade.