POLÍTICA
Trump pode fazer ‘favor’ a rei Charles e não deportar príncipe Harry
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pode decidir não deportar o príncipe Harry, segundo especialistas jurídicos.
Harry vive no país desde 2020, quando rompeu com a Família Real britânica por causa do seu casamento com Meghan Markle. O príncipe teria perdido a ‘proteção’ do atual presidente norte-americano, Joe Biden.
A decisão de não deportar o britânico seria vista como um gesto de “boa vontade” em direção ao rei Charles III, pai de Harry.
Para Nile Gardiner, do Margaret Thatcher Center for Freedom na Heritage Foundation, a imigração será uma prioridade na nova administração de Trump. No entanto, em entrevista ao The Times of India, ele aponta que exceções estratégicas podem manter boas relações diplomáticas.
Também ao Times of India, o advogado com experiência em questões de imigração e antigo colaborador da família Trump, Michael Wildes, disse acreditar que o presidente eleito permitirá a permanência de Harry nos EUA.
Wildes especulou que, com a derrota dos democratas nas eleições, ele poderia ter seus documentos imigratórios, até agora sob sigilo, divulgados publicamente, caso os pedidos da instituição Heritage Foundation sejam aceitos.
A institução processou o Departamento de Segurança Interna dos EUA para divulgar os registros de imigração de Harry, pois alegam que Harry mentiu em seus documentos de visto sobre seu histórico de uso de drogas, de acordo com o New York Post. Isso porque Harry escreveu em seu livro de memórias, O Que Sobra, que experimentou cocaína e cogumelos psicodélicos.
Em setembro, a Heritage Foundation perdeu essa ação judicial, com o governo Biden afirmando que Harry tem direito à sua privacidade.
Durante a campanha eleitoral, Trump já havia mencionado que “medidas apropriadas” poderiam ser tomadas caso seja comprovado que Harry mentiu em seu pedido de residência.