Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA

Última Despedida: Corpo de Flaviano Melo deixa o Palácio Rio Branco sob aplausos

Publicado em

Sob uma salva de palmas respeitosas, que ecoavam como sussurros de lembranças, o corpo de Flaviano Flávio Baptista de Melo descia as escadarias do Palácio Rio Branco pela última vez. Às 15h41 de um sábado ensolarado (23 de novembro), o homem que governara o Acre entre 15 de março de 1987 e 2 de abril de 1990, deixando uma marca indelével na política acreana, mesmo entre seus adversários, partia. A pneumonia, cruel e implacável, o havia levado em São Paulo, no dia 20.

No caixão de madeira clara, adornado por um mar de flores perfumadas, Flaviano repousava, vestido com seu terno azul-marinho predileto – uma última homenagem à sua elegância e à sua memória. Os fortes braços dos bombeiros militares, carregando o peso da história e do luto, conduziam o caixão pelas escadarias vermelhas, um contraste vibrante entre a vida e a morte. Acima, sobre o caixão, uma bandeira do Acre, símbolo do estado que ele tanto amara e servira, tremulava levemente na brisa.

Do Palácio, o cortejo fúnebre, carregando o silêncio e a dor da despedida, seguiria para a sede do MDB, partido que tanto o acolhera, antes de prosseguir para o seu destino final: o Cemitério São João Batista. Lá, sob a sombra das árvores centenárias, Flaviano encontraria o repouso eterno ao lado de seu avô, Flaviano Flávio Baptista, o fundador da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Acre, um legado familiar que transcende gerações. Um círculo se fechava, selando a história de um homem que marcou a trajetória política do Acre.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress