O União Brasil decidiu, nesta quarta-feira (8/10), afastar o ministro do Turismo, Celso Sabino, num processo que deve levar à sua expulsão da sigla. A executiva considerou que ele praticou infidelidade partidária ao insistir na permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A decisão foi tomada pela executiva, que se reuniu com Sabino na sede nacional do partido, em Brasília. Dessa forma, o União Brasil acatou duas representações contra o ministro do Turismo.
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A primeira versa sobre a dissolução do diretório do União Brasil no Pará, que deve ter um novo presidente anunciado em breve. A segunda trata sobre o processo de expulsão. Segundo fontes da legenda, a saída de Sabino não será sumária; passará por um processo de análise que deve durar dois meses.
Segundo apurou o Metrópoles, a decisão sobre a dissolução do diretório do União do Pará teve duas manifestações de discordância. Já o afastamento de Sabino teve apenas uma oposição, a do próprio ministro. Apesar disso, ele defende ter o apoio de parte da sua bancada.
Após a decisão do União, Sabino demonstrou inconformidade. Ele afirma que é contraprodutivo para o Brasil perder um ministro do Turismo a cerca de um mês da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que será realizada no seu estado, o Pará.
“É no meu estado, na cidade onde eu nasci, e temos muita coisa ainda a entregar e a fazer até a realização desse evento, por responsabilidade que tenho, não só com o governo, mas principalmente com as ações que estão em andamento no Ministério do Turismo, com a realização dessa conferência e com outras entregas que estamos fazendo no Ministério do Turismo. Sigo ao lado do presidente Lula também por entender que esse é o melhor projeto para o país”, afirmou Sabino.
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