POLÍTICA
Vereador Aiache desmente que financiamento foi aprovado no apagar das luzes e destaca importância da verba para melhorar o transporte público

“O projeto em questão era para obtenção de financiamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e evidentemente ainda teremos muitas discussões sobre o termo de referência, sobre a licitação e, principalmente, sobre essa empresa Ricco, que é unanimidade aqui dentro deste plenário: a empresa Ricco é incompetente e nem deveria participar desse processo licitatório, visto o que ela está fazendo com a nossa população”, foi com essa explicação que o vereador Aiache iniciou sua fala durante a sessão ordinária desta terça-feira, 20, após alguns veículos de comunicação disseminarem que os vereadores da base são “vendidos” e aprovaram “no apagar das luzes” mais um “empréstimo para o transporte público na Capital”.
Visivelmente chateado, o parlamentar mostrou inclusive uma fala da sessão da última quarta-feira, 14, quando explicou que o projeto em questão já estava na Casa desde o dia 29 do mês passado, e somente no dia 5 chegou à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), da qual ele é presidente.
“Mandei um ofício para a prefeitura pedindo explicações, e foi respondido. E no dia 15 pela manhã, quando o projeto estava para ser discutido, eu fiz a seguinte fala: ‘Esse projeto será discutido pela CCJ, e quem tiver suas agendas hoje, cancele, porque nós vamos discutir esse projeto até exaurir todas as possibilidades. Então, quem tiver agenda hoje à tarde, cancele; quem tiver agenda pela manhã, de madrugada, cancele, mas o projeto será discutido com todos os vereadores’. Então, pela CCJ, nós deixamos claro que seria discutido dia e noite, porque é um projeto importante e traz um financiamento para nossa população, que já está tão sofrida”, explicou Aiache.
O motivo pelo qual o vereador Aiache se deu ao trabalho de explicar foi, segundo ele, a narrativa colocada por alguns meios de comunicação de forma maldosa e tendenciosa, que tentou fazer a população acreditar que se tratava de mais um empréstimo para ser entregue à empresa Ricco — o que o parlamentar garante que não é verdade.
Ele destacou ainda que se trata de um recurso (financiamento) do PAC, e que ainda será necessário um amplo debate sobre o processo que será feito em relação ao transporte público.
“O projeto em questão era para obtenção de financiamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e evidentemente ainda teremos muitas discussões sobre o termo de referência, sobre a licitação e, principalmente, sobre essa empresa Ricco, que é unanimidade aqui dentro deste plenário: a empresa Ricco é incompetente e nem deveria participar desse processo licitatório, visto o que ela está fazendo com a nossa população”, destacou Aiache.
Aiache ainda frisou que já está desconstruída a narrativa de que os vereadores da base aprovaram uma abertura de crédito para mandar dinheiro para a empresa Ricco. “Nós não aprovamos dinheiro para a Ricco. Isso é para ser feito um processo licitatório e, se Deus quiser, virá uma empresa idônea, não uma empresa dessas que nem deveria participar de licitação. E aqui dentro deste plenário não há um vereador, nem da base nem da oposição, que concorde”, frisou.
Aiache também explicou sobre a questão do pagamento do empréstimo, levantada pelo vereador Zé Lopes, que afirmou que “até nossos filhos pagariam por esse empréstimo”. Segundo Aiache, isso ficou bem esclarecido após sua explicação, visto que essa abertura de crédito se trata de um programa por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e que, inclusive, já possui jurisprudência em outros estados, visando beneficiar a população que precisa do transporte público.
