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POLÍTICA

Vereadora tem microfone arrancado por colega. Veja vídeo

Publicado em

Reprodução/ Redes sociais

A vereadora Katyane Leite (PTB), da Câmara Municipal de Pedreiras, no Maranhã, teve o microfone arrancado por um colega parlamentar, o vereador Emanuel Nascimento (PL), durante a sessão da Casa nessa quarta-feira (6/10).

Na ocasião, os dois discutiam sobre um projeto de lei (PL) que homologa contrato de cessão de um terreno no município. Emanuel acusou a vereadora de não ter votado a favor do PL, enquanto Katyane disse ter apenas pedido vistas sobre o projeto e exigiu respeito por parte do colega.

“A vereadora está falando de respeito. Ora, ora. Olha quem fala de respeito. Você não tem respeito com ninguém, ‘sô’, muito menos comigo. Você age de forma leviana, mentirosa, e vem me falar de respeito. Ora, rapaz, me compra um bode”, disparou Emanuel, com a máscara no queixo.

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Na sequência, Katyane voltou a ligar o microfone para rebater as acusações, mas Emanuel se levantou da mesa e retirou o equipamento da colega.

Em vídeo publicado no Blog do Carlinhos, Emanuel pediu desculpas e afirmou que os nervos estavam “aflorados”. “Queria dizer que eu não sou esse tipo de pessoa que aparenta no vídeo. Eu sou uma pessoa que respeita a todo mundo e que gosta de fazer amizades, e jamais ser truculento como estão querendo mostrar em um vídeo editado”, disse o vereador.

A íntegra da sessão pode ser vista aqui. A discussão entre Katyane e Emanuel começa em 3h55min48s. Já o microfone da vereadora é arrancado em 4h00min15s. Não há qualquer edição nesse vídeo.

“No momento, eu retirei o microfone dela de forma intempestiva e gostaria de pedir desculpas às cinco mulheres do parlamento”, prosseguiu Emanuel.

Katyane diz ter sido vítima de violência política.

Em uma rede social, a vereadora do PTB, manifestou profundo sentimento de repúdio “aos atos praticados pelo vereador Emanuel contra minha pessoa que, agrediu-me e, de modo sorrateiro e machista, violou todas as prerrogativas funcionais garantidas a uma parlamentar, quebrando o decoro e censurando com violência o que há de mais sagrado dentro de um parlamento, que é a liberdade de se expressar e defender seus ideais”.

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“Entre os fatores de desigualdade que afetam a participação política das mulheres está a violência de gênero. Isso significa que, para além das barreiras históricas para se eleger, quando as mulheres chegam ao poder elas ainda enfrentam muitas dificuldades para manter os cargos conquistados – simplesmente por serem mulheres”, prosseguiu ela.

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