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POLÍTICA

Vereadores de Rio Branco protestam contra faltas e propõem corte salarial

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Em uma sessão marcada por controvérsias, a Câmara Municipal de Rio Branco, nesta quarta-feira, 4, viu um grupo de sete vereadores se unir para exigir medidas imediatas contra a ausência frequente de alguns parlamentares. A insatisfação foi evidente durante o protesto, onde os vereadores N Lima, Samir Bestene, João Marcos Luz, Ismael Machado, Joaquim Florêncio, Francisco Piaba e Lene Petecão expressaram suas preocupações.

O líder do governo na Câmara, João Marcos Luz (PL), foi o primeiro a abordar o tema. Ele criticou o encerramento da sessão, alegando que havia quórum suficiente para sua continuidade. Luz anunciou sua intenção de apresentar um requerimento que visa cortar os salários dos vereadores que não comparecem regularmente. “É lamentável que a sessão tenha sido encerrada novamente. Isso prejudica o trabalho legislativo. Eu já havia sugerido um requerimento para penalizar os faltosos com cortes salariais. Não podemos aceitar essa situação recorrente”, afirmou.

Samir Bestene (PP) também se manifestou, pedindo que a frequência dos vereadores nas sessões fosse disponibilizada no portal de transparência da Câmara. “Fomos eleitos para trabalhar e defender os interesses da nossa cidade nas terças, quartas e quintas-feiras”, destacou Bestene.

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Outra voz ativa foi a vereadora Lene Petecão (UB), que pediu respeito no parlamento e levantou questões sobre o atraso nos salários de servidores terceirizados. “Ninguém vai silenciar minha voz. Estou aqui em defesa dos trabalhadores que estão sem receber”, declarou Petecão.

O presidente da Câmara Municipal, Raimundo Neném (PL), respondeu às acusações feitas por Lene Petecão sobre os salários atrasados, negando veementemente as alegações e classificando-as como inverídicas. Ele explicou que a situação se deve a um embargo de uma empresa insatisfeita com o processo licitatório. “Os contratos estão ativos e não há atraso nos pagamentos para os serviços prestados”, esclareceu Neném.

Quanto ao encerramento da sessão por falta de quórum, o presidente justificou que a ausência de vereadores impossibilitou a continuidade dos trabalhos legislativos.

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