POLÍTICA
Vereadores do MDB denunciam suposto “Gato” de energia em canteiro de obras das “1.001 Dignidades” em Rio Branco

Rio Branco, AC – Em uma nova edição da “Blitz do MDB”, vereadores da oposição denunciaram o que classificaram como uma ligação clandestina de energia elétrica (“gato”) no canteiro de obras do projeto “1.001 Dignidades”, uma iniciativa habitacional da Prefeitura de Rio Branco. Os vereadores Eber Machado, Fábio Araújo e Neném Almeida realizaram uma vistoria no local e alegaram ter encontrado irregularidades no fornecimento de energia.
O vereador Eber Machado iniciou a visita com críticas à gestão municipal, acusando o prefeito de “estelionato eleitoral” em relação ao projeto habitacional. “Estamos aqui novamente para mostrar que as ‘1.001 casas de dignidade’ foram um golpe à população. Recebemos a denúncia de que a obra está funcionando com ‘gato’ de energia, e vamos comprovar”, afirmou o parlamentar.
Ao mostrar o quadro de energia, Eber Machado destacou a ausência de um medidor. “Não há relógio de medição. O painel está vazio. Alô, Energisa! A prefeitura está trabalhando aqui com ‘gato’. Isso é crime!”, exclamou.
O vereador Neném Almeida reforçou as críticas, comparando a situação com o tratamento dado a famílias comuns. “Se fosse na casa de um pai de família, a luz já estaria cortada. Aqui, há mais de um ano, a energia é ‘gato’. E agora, os defensores do prefeito vão dizer que estamos mentindo?”, questionou.
Fábio Araújo ironizou a ausência de representantes da Prefeitura no local e criticou a qualidade dos materiais utilizados na obra. “Cadê o secretário? Vamos mostrar novamente que a madeira que ele apresentou não é a que está sendo usada nas ‘1.001 Dignidades'”, disse.
Eber Machado anunciou que a bancada do MDB irá requisitar informações oficiais sobre os pagamentos de energia referentes ao terreno. “Isso é gravíssimo. Estamos diante de um crime. Vamos requisitar os comprovantes de pagamento de energia da prefeitura para esta propriedade. Energisa, o ‘gato’ está aqui!”, concluiu.
A denúncia dos vereadores do MDB gerou repercussão na política local e reacendeu o debate sobre a transparência e a legalidade das obras públicas em Rio Branco. A Prefeitura ainda não se manifestou sobre as acusações.