POLÍTICA
Violência política marca campanha em Rio Branco: sede do PL é vandalizada e dirigente do partido é feito refém

A campanha eleitoral em Rio Branco tem sido marcada por episódios de violência política, com atos de vandalismo e até mesmo sequestro. Na última quinta-feira, 3, a sede do Diretório do PL, partido do candidato à reeleição Tião Bocalom, foi alvo de vandalismo, com a porta de vidro sendo destruída por uma pedra.
Segundo informações, a ação criminosa teria sido motivada por militantes que trabalharam na campanha e ainda não receberam os pagamentos combinados. A reportagem tentou contato com João Paulo Bittar, presidente do PL em Rio Branco, para obter um posicionamento sobre o caso, mas não obteve sucesso.
Este episódio se soma a outro ocorrido dias antes, quando o vice-presidente da Executiva Estadual do Progressistas, Lívio Veras, e sua esposa, foram feitos reféns de bandidos armados em sua residência no bairro Castelo Branco.
Lívio, que é um importante articulador político da campanha de Bocalom, negou veementemente que o sequestro tenha motivação política, afirmando que se tratou de um crime comum. No entanto, informações dão conta de que cabos eleitorais teriam invadido sua casa para cobrar dívidas de campanha.
Diante da escalada de violência, o senador Márcio Bittar (UB), aliado de Bocalom, teria reforçado sua segurança nos dias que antecedem as eleições.
Clima tenso:
A série de incidentes coloca em evidência o clima tenso que se instalou na campanha eleitoral em Rio Branco. A violência política, além de ser um crime, causa insegurança e afasta a população do debate democrático.
É fundamental que as autoridades tomem medidas para garantir a segurança de todos os envolvidos na campanha, e que os partidos condenem veementemente qualquer ato de violência. As eleições devem ser um momento de debate e diálogo, e não de medo e intimidação.
O espaço permanece aberto para que os envolvidos no caso se posicionem sobre os fatos.