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143 anos de Rio Branco: do seringal Volta da “Empreza” à capital da Amazônia ocidental

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Foto: Rio Branco - Acre

Rio Branco (AC) – Neste domingo (28 de dezembro), a capital acreana completa 143 anos de fundação, um marco que remete ao surgimento do Seringal Volta da “Empreza” — criado em 1882 pelo cearense Neutel Maia às margens do rio Acre — e traça um caminho de evolução desde um espaço rural até o principal centro político e econômico da Amazônia ocidental.

O local não demorou para sair da obscuridade: o movimento de vapores durante as cheias e a instalação da casa comercial Nemaia e Cia. transformaram o seringal em um povoado estratégico, que deixou de ser privado para se tornar o coração da economia e vida social do médio rio Acre. Ali, aconteceram episódios decisivos da história acreana, como conflitos finais do século XIX, início do XX e a ocupação militar de 1903.

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Foi nesse contexto de reorganização que o nome Rio Branco surgiu. Após a anexação do Acre ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco — figura chave na diplomacia que garantiu o território ao país. Entre 1903 e 1912, a denominação oscilou entre Rio Branco e Penápolis, até que o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo.

A expansão urbana começou na margem direita do rio — atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, lojas e bairros operários. A partir de 1909, avançou para a margem esquerda, com novas ruas e colônias agrícolas, integrando os dois lados da cidade. Hoje, Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte (após Belém, Manaus e Macapá) e consolidada como referência histórica e populacional do Acre.

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