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A pedido do MPAC, corpos de crianças que morreram carbonizadas serão exumados

Publicado em

Reprodução

Dois dos corpos das três crianças que morreram carbonizadas após o incêndio da casa em que viviam na periferia de Rio Branco (AC), em dezembro de 2020, serão exumados. A exumação, que ainda não tem data marcada, deverá ocorrer a pedido do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), através da promotoria de Justiça que acompanha o caso. A exumação será para colher o DNA das crianças e estabelecer a paternidade. O corpo da criança de oito meses será o único a não ser exumado.

A tragédia ocorreu na Rua Cumaru, no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco. Os três irmãos morreram carbonizados dentro de casa depois que a mãe saiu para um bar e os deixou trancados com cadeado, dentro do imóvel. As vítimas foram o pequeno Caio Evangelista Monteiro, de 2 anos, Diogo Evangelista Monteiro, de 4 anos e a bebê Vitoria Sofia, de oito meses. A mãe, Jociane Evangelista Monteiro, foi presa e levada para a Delegacia de Flagrantes. Ela foi liberada após audiência de custódia e responde ao processo em liberdade.

O incêndio que matou as crianças começou por um curto circuito em um ventilador, que ficou ligado para refrescar as crianças enquanto elas dormiam. O imóvel, em madeira, ficava atrás de uma casa, e o espaço media pouco mais de 12 metros quadrados. Por isso, foi totalmente consumido pelas chamas, quanto as crianças e4stavam trancadas e não conseguiram escapar.

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Os vizinhos ainda tentaram socorrer as crianças ao ouvir os gritos, mas como a casa estava trancada com o cadeado, não foi possível retirar os três irmãos. O Corpo de Bombeiros foi acionado chegou no local em cerca de 4 minutos. No entanto, nada pode fazer para salvar as crianças. Apenas controlaram as chamas para não atingir as demais casas.

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