RIO BRANCO
Acre encerra primeiro semestre com 65% menos focos de queimadas do que em 2022
Mesmo podendo não ser um dado tão significante quanto ao que pode vir pela frente em 2023, o número de focos de queimadas registrados no Acre nos seis primeiros meses deste ano foi 65% menor que no mesmo período de 2022.
No ano passado, no primeiro semestre, o estado registrou 137 focos de queimadas contra 48 deste ano. Pegando como base o mês de junho, desde 2014 a quantidade de detecções pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) não era tão pequena.
Nos últimos oito anos, a média de focos de queimadas em junho foi de 59,3 ocorrências. Em 2023, foram 31 registros feitos no mês. O mês de junho com a maior quantidade de focos de calor foi o de 2016, com 101 detecções pelo satélite de referência. Nos anos de 1999 e 2002, não houve ocorrências no mês de junho.
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A maior quantidade de focos de queimadas até o momento no Acre ocorreu em Cruzeiro do Sul, com 16 registros, o que corresponde a 33,3% do total. Em seguida, vêm Rio Branco, com 6 focos (12,5%), Feijó, com 5 (10,4%), Brasiléia, com 4 (8,3%) e Rodrigues Alves, com 3 focos (6,3%).
Qualidade do ar
O Mapa da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do Acre já mostra uma diferença nos dados mostrados com relação a algumas semanas atrás.
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Muitas cidades acreanas, na noite desta sexta-feira, 30, por volta das 20h, estavam na classe amarela, que vai de 12 35 µg/m³ na escala indicadora da qualidade do ar, uma condição ainda aceitável, mas já capaz de causar problemas à saúde.
Até poucos dias, esses registros estavam na classe verde, que vai de 0 a 12 µg/m³, quando a qualidade do ar é considerada satisfatória e não apresenta risco à população.
Porém, não há nenhuma informação oficial que relacione os registros acima com os focos de queimadas detectados pelo satélite de referência do INPE. Nas últimas 48 horas, foram registrados apenas quatro focos de calor no Acre.