RIO BRANCO
Acre enfrenta aumento alarmante de casos de dengue, segundo Ministério da Saúde
O estado do Acre está enfrentando um cenário preocupante no que diz respeito aos casos de dengue. De acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o Acre registrou o segundo maior crescimento no número de casos de dengue em todo o país no ano de 2023, em comparação com o ano anterior, 2022.
O crescimento foi alarmante, atingindo a marca de 134% no Acre. Apenas o estado do Amapá superou essa estatística, com um aumento de 310,5% no último ano em relação a 2022.
Enquanto isso, outras regiões do país apresentaram uma redução considerável nos casos de dengue. No Nordeste, por exemplo, foram confirmados 106.658 casos, o que representa uma diminuição de 56,2% em relação ao ano anterior.
No Centro-Oeste, os números também caíram significativamente, passando de 340.411 casos para 178.950, uma redução de 47,4%. Além disso, o número de mortes relacionadas à dengue também apresentou uma redução de 56,2%.
Diante desse cenário preocupante, a prefeitura de Rio Branco, capital do Acre, tomou medidas urgentes para combater a possível epidemia de dengue. Na última quarta-feira (3), foi iniciado o Mutirão de Controle às Arboviroses, que teve início na região da Baixada da Sobral e se estenderá para as demais regiões da cidade.
Para reforçar os trabalhos, o prefeito Tião Bocalom anunciou a contratação emergencial de 100 agentes de endemias e a disponibilização de duas unidades de saúde de referência no atendimento de casos de dengue. Uma delas é a Unidade de Referência de Atenção Primária (Urap) Roney Meireles, localizada no Bairro Adalberto Sena, e a outra é a Urap Claudia Vitorino, localizada no Taquari.
É fundamental que a população esteja ciente da gravidade da situação e colabore com as ações de combate à dengue, adotando medidas preventivas em suas residências e evitando o acúmulo de água parada, que é o principal criadouro do mosquito transmissor da doença.
A luta contra a dengue é responsabilidade de todos, e somente com a união de esforços será possível combater essa doença e garantir a saúde e bem-estar da população acreana.