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Acre enfrenta crise no acesso à radiologia, aponta estudo

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Um estudo recente revelou que o Acre enfrenta sérias dificuldades no acesso a serviços de radiologia, posicionando-se entre os estados brasileiros com a menor oferta de profissionais especializados. O “Atlas da Radiologia no Brasil 2025”, elaborado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), expõe um cenário de desigualdade regional alarmante, com um “vazio assistencial” evidente em grande parte do território acreano.

O estudo detalha a distribuição de radiologistas por estado, revelando contrastes significativos. Enquanto o Distrito Federal lidera com 25,61 radiologistas por 100 mil habitantes – mais que o dobro da média nacional –, o Acre amarga o menor índice do país, com apenas 3,52 profissionais por 100 mil habitantes.

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Em números absolutos, o Acre conta com apenas 30 radiologistas, sendo que a maioria (23) está concentrada na capital, Rio Branco, deixando o interior desassistido com apenas 7 profissionais. Na região Norte como um todo, há apenas 882 radiologistas para atender a uma vasta população.

A situação se agrava quando se observa a densidade de médicos especialistas em diagnóstico por imagem no Acre: apenas 3,07 por 100 mil habitantes, um número inferior à média nacional e comparável a outros estados do Norte, como Pará (2,98) e Roraima (2,93). No total, são apenas 27 especialistas nessa área no estado.

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No que se refere à ultrassonografia geral, o Acre também apresenta o pior desempenho do país, com apenas 0,68 especialista por 100 mil habitantes, contrastando com a média nacional de 2,20. Apenas seis profissionais atuam exclusivamente nessa área no estado.

A ausência de programas de residência médica em radiologia e diagnóstico por imagem no Acre, bem como a falta de cursos de aperfeiçoamento reconhecidos pelo CBR, são apontados como fatores que contribuem para essa escassez de profissionais. Essa situação é compartilhada por outros estados da Região Norte, como Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O estudo ressalta que essas disparidades refletem a concentração de profissionais e infraestrutura tecnológica nas capitais e grandes centros urbanos, dificultando o acesso equitativo à radiologia em estados do Norte e Nordeste. A falta de acesso a serviços de radiologia de qualidade pode comprometer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de diversas doenças, impactando a saúde da população acreana.

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Diante desse cenário preocupante, o levantamento do CBR reforça a necessidade de implementação de políticas públicas que visem a interiorização dos serviços de saúde, a ampliação da formação médica e o investimento em equipamentos modernos. Essas medidas são consideradas essenciais para reduzir as desigualdades históricas e garantir um atendimento especializado e de qualidade para todos os brasileiros, independentemente de sua localização geográfica.

Um estudo recente revelou que o Acre enfrenta sérias dificuldades no acesso a serviços de radiologia, posicionando-se entre os estados brasileiros com a menor oferta de profissionais especializados. O “Atlas da Radiologia no Brasil 2025”, elaborado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), expõe um cenário de desigualdade regional alarmante, com um “vazio assistencial” evidente em grande parte do território acreano.

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Em números absolutos, o Acre conta com apenas 30 radiologistas, sendo que a maioria (23) está concentrada na capital, Rio Branco, deixando o interior desassistido com apenas 7 profissionais. Na região Norte como um todo, há apenas 882 radiologistas para atender a uma vasta população.

A situação se agrava quando se observa a densidade de médicos especialistas em diagnóstico por imagem no Acre: apenas 3,07 por 100 mil habitantes, um número inferior à média nacional e comparável a outros estados do Norte, como Pará (2,98) e Roraima (2,93). No total, são apenas 27 especialistas nessa área no estado.

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No que se refere à ultrassonografia geral, o Acre também apresenta o pior desempenho do país, com apenas 0,68 especialista por 100 mil habitantes, contrastando com a média nacional de 2,20. Apenas seis profissionais atuam exclusivamente nessa área no estado.

A ausência de programas de residência médica em radiologia e diagnóstico por imagem no Acre, bem como a falta de cursos de aperfeiçoamento reconhecidos pelo CBR, são apontados como fatores que contribuem para essa escassez de profissionais. Essa situação é compartilhada por outros estados da Região Norte, como Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O estudo ressalta que essas disparidades refletem a concentração de profissionais e infraestrutura tecnológica nas capitais e grandes centros urbanos, dificultando o acesso equitativo à radiologia em estados do Norte e Nordeste. A falta de acesso a serviços de radiologia de qualidade pode comprometer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de diversas doenças, impactando a saúde da população acreana.

Diante desse cenário preocupante, o levantamento do CBR reforça a necessidade de implementação de políticas públicas que visem a interiorização dos serviços de saúde, a ampliação da formação médica e o investimento em equipamentos modernos. Essas medidas são consideradas essenciais para reduzir as desigualdades históricas e garantir um atendimento especializado e de qualidade para todos os brasileiros, independentemente de sua localização geográfica.

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