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RIO BRANCO

Acre mostra sinais de estabilização em casos de SRAG, mas números seguem altos

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Apesar do aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o Brasil, o Acre apresenta sinais iniciais de desaceleração, segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz (Semana Epidemiológica 23, de 1º a 7 de junho). Embora o número de hospitalizações permaneça elevado, a curva de crescimento parece estar se achatando.

A situação é particularmente preocupante entre crianças pequenas, onde a circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continua intensa, mesmo com indícios de redução no Acre e em outros estados como Distrito Federal, Goiás, São Paulo e Espírito Santo. No entanto, essa queda ainda é pequena, e os índices se mantêm em níveis críticos.

Em contraste com a relativa estabilização em alguns estados, como o Acre, o Brasil como um todo registra aumento de 91% nos casos de SRAG nas últimas quatro semanas em comparação com o mesmo período do ano passado. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as mais afetadas, com os vírus influenza A e VSR como principais responsáveis pelas internações.

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A Fiocruz destaca a persistente preocupação com os altos níveis de hospitalização, mesmo nos locais onde se observa tendência de estabilização. Nacionalmente, o VSR (45,5%) e o influenza A (40%) lideram as detecções nas últimas quatro semanas, seguidos pelo rinovírus, Sars-CoV-2 e influenza B.

A instituição reitera a importância da vacinação contra a gripe e a vigilância dos sintomas respiratórios, principalmente em crianças pequenas, idosos e indivíduos com comorbidades, grupos mais suscetíveis a complicações da SRAG. A situação exige contínua atenção das autoridades de saúde e da população.

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