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Acre sob alerta: Ministério da Saúde monitora aumento de casos de arboviroses

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O aumento significativo de casos de dengue no Acre acendeu um alerta, impulsionando o Ministério da Saúde a intensificar as ações de combate às arboviroses. A estratégia adotada envolve uma abordagem multifacetada, coordenada e abrangente, com foco na prevenção, vigilância e resposta rápida a surtos.

A criação de um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses demonstra o compromisso do Ministério em monitorar de perto a situação no Acre e em todo o país. Este COE atuará como um centro de comando, facilitando a comunicação e a coordenação de esforços entre os diferentes níveis de governo, pesquisadores e instituições relevantes. A colaboração intersetorial é crucial para o sucesso desta iniciativa, garantindo uma resposta eficiente e eficaz à ameaça das arboviroses. A queda drástica no número de casos entre 2024 e 2025 (de 672 para 146 casos na primeira semana epidemiológica) demonstra a importância da resposta rápida e coordenada.

O lançamento do Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika representa outro passo importante na luta contra essas doenças. Este plano, atualizado e expandido em relação à versão de 2022, vai além da resposta imediata a surtos, focando na prevenção e na preparação para futuras epidemias. A ênfase na elaboração de planos regionalizados, que consideram as particularidades epidemiológicas e socioambientais de cada região, demonstra uma compreensão mais profunda das complexidades envolvidas no combate às arboviroses.

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O Plano de Ação 2024/2025, lançado pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, consolida o compromisso do governo em reduzir os impactos das arboviroses. Os seis eixos de ação, implementados desde setembro de 2024, demonstram uma estratégia holística:

-Prevenção e Vigilância: Monitoramento constante e ações preventivas para evitar a proliferação do mosquito.

-Organização da Rede Assistencial: Melhoria na qualificação dos profissionais de saúde para diagnóstico e tratamento.

-Mobilização e Comunicação Comunitária: Campanhas de conscientização, com foco na eliminação de criadouros dentro das residências (responsáveis por 75% dos focos).

-Suprimento de Inseticidas: Garantia do abastecimento de inseticidas para todos os estados.

-Testes Diagnósticos: Distribuição de mais de 3 milhões de testes para detecção rápida e precisa das arboviroses.

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-Vacinação: Aquisição de 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2025, como estratégia complementar à eliminação de criadouros.

Embora a vacinação seja uma estratégia importante, a ênfase continua na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, reforçando a importância da participação da população. A colaboração com os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde é fundamental para identificar e eliminar possíveis focos de proliferação.

Em resumo, a resposta do Ministério da Saúde às arboviroses no Acre e no Brasil demonstra uma abordagem estratégica, coordenada e abrangente, que combina ações de prevenção, vigilância, resposta rápida e mobilização comunitária. O sucesso desta luta depende da colaboração de todos.

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