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Acreano de 66 anos recebe novo fígado em transplante bem-sucedido na Fundhacre

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Rio Branco, AC – 21 de novembro de 2025 – Mais um paciente acreano pôde receber uma nova chance de vida graças ao transplante de fígado realizado na quinta-feira, 20 de novembro, na Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), em Rio Branco. O receptor, um homem de 66 anos, morador de Cruzeiro do Sul, aguardava na fila de transplantes e foi beneficiado em um procedimento que mobilizou diversas equipes e contou com apoio logístico entre os estados do Acre e Rondônia.

Mesmo sendo feriado, as equipes da Fundhacre se mobilizaram para realizar o 15º transplante de fígado do ano no tempo ideal, desde a captação do órgão até a chegada do paciente ao centro cirúrgico. O fígado veio de Rondônia, transportado com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). O paciente foi transferido de Cruzeiro do Sul para Rio Branco com o apoio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

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A coordenadora do Serviço de Transplantes da Fundhacre, Valéria Monteiro, acompanhou a operação e ressaltou o esforço das equipes. “Isso só é possível graças a uma família que aceita a doação de órgãos e ao trabalho de uma equipe multidisciplinar. O transplante é um processo de várias mãos, com o empenho de diversos profissionais e de uma gestão que disponibiliza todos os recursos necessários para que possamos agir desde a captação até o transporte do órgão em tempo hábil”.

O cirurgião Aloysio Coelho, que participou do transplante, destacou a importância da doação de órgãos. “Sempre deixamos o nosso agradecimento e reconhecimento à família que, nesse momento de luto, decidiu doar os órgãos do seu ente querido para beneficiar outras pessoas que estavam sofrendo, na lista de espera. Esse ato salva vidas. E reforço aqui o nosso pedido: comunique sua família sobre seu desejo de ser doador. Assim conseguimos ajudar mais pacientes”.

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Para a presidente da Fundhacre, Sóron Steiner, cada transplante é uma vitória coletiva. “O Acre mostra que é possível fazer medicina de alta complexidade com responsabilidade e humanidade. Um transplante só acontece porque muita gente trabalha junto: quem está na gestão, quem está nas equipes e, principalmente, quem autoriza a doação em um momento tão difícil. Isso traz esperança para quem espera por uma nova chance”, diz.

O transplante foi concluído com sucesso e o paciente segue em acompanhamento pela equipe especializada da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundhacre.

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