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RIO BRANCO

Alerta da Fiocruz: Aumento de casos de síndromes respiratórias no Acre e em várias regiões do Brasil

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O Brasil enfrenta um aumento preocupante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com destaque para o estado do Acre, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em 05 de junho de 2025. O documento aponta uma tendência de crescimento nos casos de SRAG causada por influenza A e Vírus Sincicial Respiratório (VSR), não se limitando ao Acre.

O boletim revela uma situação preocupante em diversas regiões brasileiras. Além do Acre, 24 estados apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, indicando uma tendência de crescimento contínuo. Essa ampla disseminação exige atenção redobrada por parte das autoridades de saúde e da população.

A análise da Fiocruz mostra um crescimento contínuo de casos de SRAG por influenza A em jovens, adultos e idosos. A incidência varia de moderada a muito alta na maioria dos estados do Centro-Sul, além de alguns estados do Norte e Nordeste. Essa abrangência etária sublinha a importância de medidas preventivas para todos os grupos populacionais.

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Capitais Brasileiras em Alerta:

A situação é crítica em diversas capitais brasileiras. Rio Branco (Acre) figura entre as 15 capitais (de um total de 27) que apresentam risco de aumento de casos de síndromes respiratórias, juntamente com Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

Mortalidade por SRAG:

Dados preocupantes também são apresentados em relação à mortalidade. Nas últimas oito semanas, a Fiocruz observou uma taxa de mortalidade por SRAG semelhante entre crianças e idosos. Entretanto, a influenza A se destaca como principal causa de óbito na população idosa, enquanto em crianças, os rinovírus e a influenza A são os principais responsáveis pela incidência e mortalidade por SRAG. Esses dados são referentes à Semana Epidemiológica 22 (25 a 31 de maio de 2025).

O aumento significativo de casos de SRAG no Acre e em outras regiões do Brasil exige uma resposta rápida e eficiente por parte das autoridades de saúde. A implementação de medidas preventivas, como a vacinação, higiene das mãos e etiqueta respiratória, é crucial para conter o avanço das síndromes respiratórias e proteger a população. A vigilância contínua e a disseminação de informações precisas são fundamentais para enfrentar esse desafio de saúde pública.

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