RIO BRANCO
Apesar de dezenas de denúncias em relação ao tratamento às famílias desabrigadas, Bocalom diz que atendimento é humanizado
Mesmo com diversas denúncias em ralação ao tratamento ofertado às famílias desabrigadas, em entrevista ao programa Gazeta Aleta, da filiada da Rede Record no estado, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, disse que atendimento era humanizado.
No entanto, desde que se iniciou a cheia e, consequentemente, as retiradas das famílias atingidas pelo fenômeno da natureza, as reclamações e denúncias são grandes.
Neste portal, as reclamações foram desde falta de apoio da Defesa Civil retirada das pessoas e dos seus pertences até falta de cuidado no preparo dos alimentos ofertados às famílias.
Ainda na entrevista, Bocalom disse que, a princípio, devido a cheia repentina não dava de construir 500 boxes de uma só vez. Mas vale ressaltar que na cheia dos igarapés a prefeitura não deu início a construção de boxes no Parque de Exposições de forma imediata, mas aguardou pela cheia do Rio.
Além disso, ele frisou que mais de 500 famílias estão abrigadas no Parque e que, atualmente, tem boxes sobrando. A reportagem conversou com uma pessoa que está abrigada no local, e prefere não se identificar, e ela disse não ser verdade o que o prefeito diz.
“Não tem box sobrando, pelo contrário, está faltando, pois a todo momento chega mais gente. E quem reclama do tratamento dado por eles fica marcado e sofre, pois no que eles puderem dificultar a vida da pessoa, aqui, eles dificultam”.
Em relação às reclamações, o prefeito diz que é uma ou outra, mas que no geral todos estão recebendo um atendimento humanizado e que para ajudar nesse momento colocou servidores das várias secretarias municipais para ajudar.
Já em relação às viagens realizadas por ele no período em que a capital enfrenta uma grande enchente, que já atingiu 18 municípios, ele diz que viajou, mas deixou sua equipe e dinheiro em caixa para ajudar a população.