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AURORA: Caso de bebê que sofreu queimaduras em Hospital de Cruzeiro do Sul vira notícia nacional

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O caso da bebê Maria Aurora Oliveira Mesquita, que sofreu graves queimaduras supostamente durante um banho na Maternidade de Cruzeiro do Sul (AC), gerou comoção nacional e acendeu um alerta sobre a segurança e os cuidados com recém-nascidos em hospitais públicos. A família, em meio à angústia e à luta por justiça, busca respostas e responsabilização pelos danos sofridos pela pequena Aurora.

A reportagem do Jornal Band Cidade de Belo Horizonte trouxe à tona a saga dos pais, Marcos Silva Oliveira e Aline, que após o incidente, teve a bebê transferida para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte, referência em tratamento de queimados. Apesar da promessa do Secretário de Saúde do Estado do Acre, Pedro Pascoal, de transferência para um hospital especializado, a família relata dificuldades e falta de assistência adequada, com a bebê em uma sala sem o devido acompanhamento e a mãe sem o necessário resguardo pós-parto. A indignação do pai, Marcos, expressa a dor e a impotência diante da situação: “Eu quero justiça pela minha filha, eu estou aqui fora jogado, sem ninguém, não posso entrar! Minha filha não merece estar jogada desse jeito. A gente saiu do Acre para quê então?”.

A gravidade do caso remonta ao domingo, 22 de junho, quando, após receber alta médica aparentemente saudável, a bebê apresentou graves lesões na pele, supostamente causadas por água excessivamente quente durante um banho indicado pela equipe pediátrica. Imagens registradas pela família mostram a evolução das queimaduras, contrastando a pele íntegra antes do banho com as lesões severas logo após. Apesar de inicialmente minimizada pela equipe hospitalar, a gravidade dos ferimentos, incluindo sangramento e descamação, forçou a transferência emergencial da bebê para Rio Branco, onde permanece internada na UTI neonatal do Hospital da Criança.

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) já iniciou uma investigação rigorosa, solicitando ao hospital e à Secretaria de Saúde do Acre informações detalhadas sobre o ocorrido, incluindo prontuários médicos, protocolos de banho e procedimentos adotados. O Secretário Pedro Pascoal, em pronunciamento nas redes sociais, reconheceu a angústia da família e a necessidade de investigação, mencionando a possibilidade de uma doença rara, a epidermólise bolhosa, como causa das lesões. Entretanto, enfatizou que uma biópsia será realizada para determinar a causa definitiva das queimaduras, descartando, por ora, erros da equipe médica, mas sem descartar completamente a possibilidade.

O caso de Aurora levanta sérias questões sobre a responsabilidade médica, a segurança em maternidades e a necessidade de protocolos rígidos para garantir a proteção de recém-nascidos. A luta da família por justiça e a investigação do MPAC são cruciais para esclarecer os fatos e prevenir que tragédias semelhantes se repitam. A transparência e a agilidade nas apurações são fundamentais para garantir a segurança e a saúde de todas as crianças.

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