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Bebê queimada em maternidade; testemunhas alertaram técnica sobre água quente

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Um inquérito policial investiga o caso da recém-nascida Aurora, que sofreu queimaduras durante um banho na Maternidade de Cruzeiro do Sul. O delegado Vinícius Almeida confirmou que várias testemunhas alertaram a técnica de enfermagem sobre a alta temperatura da água antes do incidente.

O depoimento da técnica ocorreu na sexta-feira (27), na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Embora o delegado não tenha divulgado detalhes do depoimento, ele enfatizou a imparcialidade da investigação e a busca por melhorias no sistema para prevenir futuros acidentes. A família da bebê está devastada.

Nove pessoas já foram ouvidas, incluindo a diretora da maternidade, o pai da criança e a pediatra, que atestou a boa saúde de Aurora antes do banho. O delegado aguarda laudos do Instituto Médico Legal, do Hospital de Rio Branco e do Instituto de Criminalística para concluir a investigação.

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A investigação aponta para uma possível falha no protocolo de aferição da temperatura da água. Segundo o delegado, a temperatura é verificada manualmente, sem o uso de termômetro, e a técnica pode usar o dorso da mão ou o cotovelo para testar a temperatura antes de banhar o bebê. Em um banho anterior, a técnica esperou quatro minutos para a água esfriar, mas isso não ocorreu no caso de Aurora. A origem da água é um chuveiro elétrico, descartando a hipótese de um aquecedor solar superaquecido.

A investigação busca esclarecer se a falta de um termômetro e a dependência da percepção da técnica contribuíram para o acidente. O caso destaca a necessidade de protocolos mais rigorosos e a importância do uso de instrumentos adequados para garantir a segurança dos recém-nascidos.

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