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Betão deixou registro de dor com assassinato do filho em 2008: “Pior momento da minha vida”

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RIO BRANCO (AC) — O empresário e pecuarista Edilberto Afonso de Moraes, o Betão, que faleceu aos 73 anos na noite do domingo (28) no Hospital Santa Juliana, deixou em entrevista de 2015 o registro de uma ferida que nunca cicatrizou: a morte de seu filho Gilberto Afonso Lima de Moraes, conhecido como Gil Betão, assassinado em 2008 aos 28 anos. Para ele, o evento foi o “pior momento da minha vida”.

Ao ser questionado sobre os momentos de maior dor, Betão não hesitou em apontar a perda do filho — que era seu herdeiro, braço direito e grande aposta para a continuidade dos negócios familiares. “Perder um filho é uma dor que não tem explicação, tira o chão da gente”, desabafou na ocasião.

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Ele relembrou com orgulho a postura de Gil Betão, que demonstrava a mesma veia empreendedora e amor pelo campo que o pai. A partida repentina deixou vazio na estrutura empresarial do grupo e no cotidiano de Betão e de sua esposa, Maria Cleildes. “Ele era um menino muito bom, trabalhador, estava comigo em tudo. Foi um baque muito grande para mim e para a Cleildes”, recordou.

Mesmo após anos, a lembrança de Gil era o que o impulsionava a continuar trabalhando: honrar a memória do filho, manter os negócios em pé e a família unida foi uma lição que carregou até seus últimos dias.

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Betão faleceu na UTI do Hospital Santa Juliana por volta das 19h do domingo. Ele deixa a esposa, três filhos, nove netos e duas bisnetas. Seu corpo chegou ao Ginásio do Sesc Bosque em Rio Branco às 5h12 desta segunda-feira (29); após um período reservado a familiares próximos, o velório foi aberto ao público às 8h para que amigos, admiradores e figuras do setor produtivo prestem suas últimas homenagens.

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