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Brasil adota dose única contra o HPV: Proteção vitalícia contra o câncer de colo de útero

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O Brasil deu um passo importante na luta contra o HPV, adotando agora um esquema de dose única para a vacinação. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou essa mudança na noite de segunda-feira (1º de abril de 2024). Anteriormente, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, que é a principal causa do câncer de colo de útero.

A decisão de implementar a dose única foi baseada em estudos científicos e segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A ministra enfatizou que uma única vacina será capaz de proteger a vida toda contra vários tipos de doenças e cânceres causados pelo HPV, incluindo o câncer de colo de útero.

Nísia Trindade também fez um apelo para que Estados e municípios realizem uma busca ativa por jovens com até 19 anos que ainda não tenham recebido nenhuma dose da vacina. Em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante, representando um aumento significativo em relação aos anos anteriores.

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Além disso, o Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) um teste inovador para detecção do HPV em mulheres. Essa tecnologia permite o rastreamento do vírus e do câncer do colo do útero a cada cinco anos, sendo mais preciso do que o exame tradicional de Papanicolau realizado a cada três anos.

O HPV é considerado a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e o principal responsável pelo câncer de colo de útero. Estima-se que cerca de 17.000 mulheres sejam diagnosticadas com a doença anualmente no Brasil. Apesar de ser uma enfermidade prevenível, o câncer de colo de útero ainda figura como o quarto tipo mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres, especialmente entre aquelas negras, pobres e com baixa escolaridade.

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