Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

RIO BRANCO

Burocracia ameaça cancelar a Expoacre 2025, evento tradicional do Acre

Publicado em

A 50ª edição da Expoacre, a maior feira de negócios do Acre, corre o risco de ser cancelada devido a entraves burocráticos sem precedentes impostos pela Superintendência do Patrimônio da União no Acre (SPU-AC). Pela primeira vez em meio século, a realização do evento está comprometida por dificuldades na cessão do parque de exposições, área de propriedade da União.

O impasse se configura na recusa do atual superintendente da SPU-AC, Tiago Mourão, em liberar o espaço para os preparativos da feira, apesar de reiterados pedidos do governo estadual. Documentos oficiais demonstram que desde abril, o governo do Acre vem solicitando a permissão para o uso do parque, sem obter resposta satisfatória.

Continua depois da publicidade

O secretário de Estado de Agricultura, Luiz Tchê, expressa perplexidade diante das declarações de Mourão, que nega ter recebido os ofícios e alega surpresa com a divulgação do calendário do evento. Tchê destaca a histórica parceria entre os governos federal e estadual na realização da Expoacre, ressaltando que nunca antes houve problemas semelhantes. A burocracia atual, segundo ele, coloca em risco toda a estrutura da feira, prejudicando expositores e o público.

A última resposta oficial da SPU-AC, datada de 7 de abril, condiciona a liberação da área apenas a partir de 3 de junho – data insuficiente para a preparação adequada do parque. Um novo pedido de alteração do prazo permanece sem resposta.

Continua depois da publicidade

O secretário de Estado de Governo, Luiz Calixto, reforça a determinação do governo acreano em realizar a Expoacre, independentemente das dificuldades impostas. Ele critica a postura do superintendente da SPU-AC, afirmando que o governo não cederá a “caprichos” e que a prioridade é o interesse público. Calixto enfatiza a importância econômica do evento e a continuidade dos investimentos do Estado na manutenção do parque, mesmo diante da falta de cooperação da SPU-AC. A expectativa é que a parceria com o setor empresarial e a população acreana permita a realização da feira, apesar dos obstáculos. A situação demonstra a fragilidade da parceria entre os governos federal e estadual e o risco de prejuízos econômicos e sociais para o Acre.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement