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RIO BRANCO

Castelo Branco: Protesto contra Centro POP completa mais de 20 dias

Publicado em

Foto: David Medeiros

Há mais de 20 dias, moradores do bairro Castelo Branco, em Rio Branco, mantêm protestos diários contra a instalação do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) na região. A resistência da comunidade demonstra a profunda insatisfação com a decisão da Prefeitura, mesmo após a transferência oficial do serviço para o bairro na madrugada do dia 21 de maio.

A moradora Ivanira Carlos, residente no bairro há mais de 35 anos, representa a voz de muitos moradores que se sentem inseguros com a presença do Centro POP. Ela relata constantes perturbações noturnas, com moradores de rua transitando pelas casas, causando algazarras e até mesmo invasões. Os relatos incluem furtos e atos de vandalismo, criando um clima de medo e insegurança entre os moradores.

Embora reconhecendo a importância da assistência a pessoas em situação de rua, Ivanira enfatiza que a comunidade não foi ouvida antes da decisão da prefeitura e que a segurança dos moradores está sendo comprometida. Ela cita um recente episódio de violência dentro do próprio Centro POP, com uma briga que resultou em agressão a um funcionário, demonstrando a fragilidade da segurança tanto para os moradores quanto para os usuários do serviço.

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A moradora destaca a atuação esporádica da polícia na região e garante que os protestos são pacíficos, com o objetivo de chamar a atenção das autoridades para a situação e exigir diálogo. A comunidade planeja continuar as manifestações, com um protesto marcado para esta segunda-feira (2) na Rua Leblon, em frente ao supermercado Mercale.

A comunidade de Castelo Branco busca soluções que garantam a segurança dos moradores sem comprometer a assistência às pessoas em situação de rua. O protesto prolongado demonstra a determinação da comunidade em ser ouvida e em buscar uma solução que atenda às necessidades de todos os envolvidos. A falta de diálogo prévio e a persistência dos problemas de segurança reforçam a necessidade de uma intervenção efetiva por parte das autoridades para mediar o conflito e encontrar um consenso que respeite os direitos de todos. Apesar das manifestações, o Centro POP continua operando normalmente no bairro.

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