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RIO BRANCO

Cenário Alarmante: 405 pacientes abandonam tratamento contra HIV no Acre

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Um recente levantamento realizado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania revelou que cerca de 405 pacientes interromperam o tratamento contra o HIV no Acre, resultando na descontinuidade do uso de medicação e na ausência em consultas médicas essenciais. Essa situação preocupante não apenas afeta a saúde individual, mas também contribui para um aumento alarmante nas mortes relacionadas ao vírus.

Os dados indicam um crescimento significativo nos óbitos entre 2022 e 2023, com mais de 60% de aumento nas mortes causadas pelo HIV no estado. Em 2023, foram registradas 21 mortes diretamente ligadas ao vírus, comparadas a 13 ocorrências em 2022. Esse cenário exige uma resposta urgente das autoridades de saúde.

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Em resposta a essa crise, o Ministério Público do Acre (MP-AC) emitiu uma recomendação à Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e ao Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) para que iniciem uma busca ativa dos pacientes que abandonaram o tratamento. O objetivo é promover ações que incentivem esses indivíduos a retomar o acompanhamento médico, fundamental para a gestão da doença.

O promotor Thalles Ferreira ressaltou que o abandono do tratamento pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo o “esquema terapêutico”, o “momento de evolução da doença”, o “grau de apoio familiar” e as percepções sociais em relação ao diagnóstico de HIV. Ele enfatizou a importância de implementar estratégias definidas pelo Ministério da Saúde para abordar o abandono do tratamento.

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“É essencial que medidas efetivas sejam adotadas para garantir a adesão e a continuidade dos cuidados necessários. A saúde e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV dependem de um sistema de suporte robusto que leve em consideração as diversas razões pelas quais os pacientes podem optar por interromper seu tratamento”, afirmou Ferreira.

A situação exige um esforço conjunto de todas as partes envolvidas para reverter essa tendência preocupante e assegurar que todos os pacientes recebam o suporte e a assistência de que precisam.

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